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Yahoo compra empresa de publicidade online por US$ 160 milhões

Com nova controlada, empresa avança no mercado de vídeos publicitários para a internet

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h43.

Enquanto luta para escapar da oferta hostil de compra, lançada pela Microsoft há quase duas semanas, o Yahoo também segue a rota de aquisições. Nesta terça-feira (12/2), a companhia anunciou a compra, por 160 milhões de dólares, da Maven Networks, especializada em sistemas de gerenciamento de vídeos publicitários na internet. Entre os maiores clientes da Marven, estão a Fox News, CBS Sports, Hearst, Financial Times e Gannett.

De acordo com o jornal americano The New York Times, com a aquisição, o Yahoo pretende reforçar sua posição como vendedor e distribuidor de publicidade online. A tecnologia desenvolvida pela Marven vai ajudar a companhia a oferecer vídeos publicitários não apenas em seus próprios sites, mas também em páginas espalhadas por toda a rede. Além disso, os recursos do sistema permitem alocar os vídeos em páginas de maior retorno para os anunciantes.

"Vemos esse acordo como a criação de uma plataforma bastante robusta de vídeos para o mercado", afirmou Hilary Schneider, vice-presidente responsável pela área de publicidade online do Yahoo.

No ano passado, os anunciantes dos Estados Unidos investiram 775 milhões de dólares em vídeos publicitários online, uma pequena fração dos 20 bilhões de dólares que a internet captou em propaganda no país, de acordo com a consultoria eMarketer. Os especialistas acreditam que o vídeo será um dos formatos que mais se desenvolverão no futuro, com o avanço da tecnologia.

Uma das estratégias da Maven é evitar a alocação de vídeos em sites cujo conteúdo é criado pelos próprios usuários. De acordo com Hilmi Ozguc, executivo-chefe da empresa - que deverá permanecer no cargo, após a incorporação pelo Yahoo -, os anunciantes não desejam investir em páginas cujo conteúdo seja duvidoso ou desconhecido. "Os conteúdos premium atraem a maior audiência e os maiores anunciantes", afirmou.

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