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Vendas de celulares inteligentes crescerão 300% até 2009

Em cinco anos, a Europa deverá consumir mais smartphones do que a região da Ásia e do Pacífico, atual líder em vendas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.

O comércio mundial de telefones móveis inteligentes, os smartphones, deverá saltar de 27 milhões de unidades, neste ano, para 125 milhões em 2005, segundo pesquisa da consultoria ARC Group, divulgada pelo site especializado eMarketer. Nesse período, a expansão das vendas será sustentada pelos europeus, que devem se tornar o maior mercado consumidor de smartphones do mundo, desbancando os asiáticos.

Atualmente, a região da Ásia e do Pacífico responde por 37% das vendas de aparelhos inteligentes, seguida pela Europa, com 27%; América do Norte (25%), e demais regiões (11%). A ARC atribui a liderança asiática ao fato de os consumidores locais já estarem habituados aos serviços de transmissão de dados wireless, lançados na Ásia no início de 2000.

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A pesquisa aponta, porém, que alguns países da região, como o Japão e a Coréia do Sul, estão próximos do ponto de saturação de vendas de smartphones, o que reduzirá a taxa de crescimento dos negócios. A partir de 2007, segundo a ARC, a sustentação do atual patamar de consumo só será viável com a ampliação de mercados como a China e a Índia.

Por isso, a pesquisa aposta em uma expansão mais acelerada de vendas na Europa, que já pode alcançar a liderança do mercado em 2007. Os europeus têm a seu favor um bom poder aquisitivo e diversas tecnologias de telefonia móvel, como o WCDMA e o GPRS, que também devem estimular a demanda.

As vendas na América do Norte também devem crescer, mas não o suficiente para que a região deixe o terceiro lugar no ranking das compras de smartphones. As grandes companhias são as maiores consumidoras na região, devido àeconomia que a adoção do aparelho permiteem certas funções dentro da empresa.

Segundo pesquisa da consultoria NOP World, também citada pelo eMarketer, cerca de um terço das empresas com mais de 1 000 funcionários possuem celulares inteligentes. A taxa é o dobro da encontrada entre pequenas empresas da região. As boas perspectivas estão acirrando a disputa entre os produtores de smartphones, como aPalm, que desde o ano passado explora esse mercado.

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