Veja as 10 pesquisas científicas mais malucas de 2016
Prêmio Ig Nobel escolheu as dez pesquisas científicas mais esdrúxulas do mundo acadêmico
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2016 às 14h08.
O Prêmio Ig Nobel escolhe, todo ano, os mais estranhos trabalhos acadêmicos de diferentes áreas do conhecimento. Navegue nas setas para ler sobre as grandes mentes criativas eleitas na edição de 2016.
Foi a vez dos canadenses, com o estudo “A recepção e a detecção de bobageira pseudo-profunda”. Eles usam a palavra “bullshit” mais de 200 vezes no artigo e a conclusão é de que pessoas menos inteligente admiram mais frases bonitas com palavras difíceis e pouco significado (discursos do Donald Trump eram exemplos).
Cientistas alemães descobriram que dá para aliviar a coceira em frente ao espelho. É só coçar o lado oposto do corpo enquanto se observa e o cérebro faz o incômodo passar.
Dois “metamorfos” dividiram o prêmio: Charles Foster, escritor que passou meses como um um texugo, uma lontra, um veado, uma raposa e um andorinhão - vivendo nos mesmos habitats e se alimentando como eles (minhocas eram parte do cardápio). Outra metade do prêmio foi para Thomas Thwaites, que criou uma roupa que o faz andar como um bode e passou um tempo passeando por montanhas com a sua “tribo”.
No marketing, a Personalidade de Marca é composta pelas características humanas que os consumidores associam a uma empresa. Um estudo inglês levou a PM além: estudou a personalidade individual de cada tipo de pedra. Só que a ideia no fundo era ironizar o conceito e mostrar que qualquer coisa ganha “personalidade” se você se esforçar.
Um finado pesquisador egípcio testou um anticoncepcional masculino inusitado: um suspensório de testículos feito de poliéster. (A foto existe... Clique por sua conta e risco: http://bit.ly/2d4NiL8 ). O material deixava o "equipamento" muito perto do corpo, tornando a temperatura mais alta que o ideal para os espermatozoides. Além disso, o poliéster tinha um efeito eletrostático que impedia o amadurecimento dessas células. Dava certo, mas para concluir isso, os participantes usaram o suspensório por um ano. E você aí reclamando de camisinha.
Enquanto estávamos concentrados em Stranger Things, cientistas japoneses investigavam porque o mundo muda quando estamos de cabeça para baixo - mais especificamente, quando observamos as coisas através do buraco entre as nossas pernas, elas parecem menores.
A Volkswagen criou um software que reduz a emissão de poluentes… Mas só quando identifica, automaticamente, que o carro está sendo testado por agências de fiscalização. Depois volta a poluir normal. (A empresa foi notificada pela infração).
O “mapa de idade da mentira” mostra que a habilidade de mentir aumenta nas crianças e diminui nos adultos. Adolescentes são os que mais mentem, velhinhos os mais sinceros. Só que para chegar a essa conclusão, o estudo teve que se basear na palavra de mais de mil mentirosos. Prêmio IgNobel neles.
Duplo IgNobel! O mesmo grupo de pesquisa descobriu que cavalos brancos atraem menos moscas e que as libélulas amam lápides de cemitério pretas. Pena que elas confundem a superfície com a água, botam ovos ali e os descendentes não sobrevivem.
Fredrik Sjöberg escreveu uma autobiografia em dois volumes (o terceiro está para ser publicado) que, juntos, somam 848 páginas sobre seus 7 anos colecionando moscas - e veja bem, existe uma grande diferença entre a coleção de moscas mortas e aquelas que não estão mortas ainda.