Tecnologia

Urina pode ajudar a criar eletricidade em áreas de desastre

Pesquisadores instalaram um protótipo de banheiro químico que gera energia elétrica a partir das células combustíveis microbianas da urina

Protótipo de banheiro químico que gera energia elétrica a partir da urina (Divulgação)

Protótipo de banheiro químico que gera energia elétrica a partir da urina (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2015 às 20h52.

Pesquisadores instalaram na Universidade do Oeste da Inglaterra (UWE Bristol) um protótipo de banheiro químico que gera energia elétrica a partir das células combustíveis microbianas da urina.

É isso mesmo – energia produzida a partir do xixi. A iniciativa é uma parceria entre a universidade e a Oxfam, organização internacional de combate à fome, para gerar eletricidade em zonas de desastres.

O objetivo do fornecimento de luz em áreas próximas a banheiros coletivos é garantir a segurança no escuro, principalmente de mulheres, prevenindo possíveis ataques e abusos.

Depois da instalação do protótipo, os pesquisadores da universidade pedem agora a colaboração de docentes e alunos para a utilizar o banheiro químico, e testar a invenção.

Seu funcionamento se baseia na digestão das células combustíveis pelos micróbios, processo que resulta na liberação de energia.

O sistema tem uma aparência cilíndrica metalizada, fica abaixo do assento sanitário e pode ser visto através de uma tela transparente.

O sistema criado pelos ingleses é extremamente sustentável, porque utiliza um resíduo natural para gerar energia, e não combustíveis fósseis.

Os seres humanos produzem uma média de 247 milhões de litros de urina por ano, o que torna esse sistema uma fonte promissora de energia barata e abundante.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEnergiaEnergia elétricaINFOServiços

Mais de Tecnologia

Alphabet registra lucro líquido de US$ 23,6 bilhões no segundo trimestre de 2024

Banco do Brasil se torna primeiro emissor Visa para pagamentos por aproximação nos relógios Garmin

CEO da CrowdStrike é convidado a depor no Senado dos EUA sobre falha que afetou PCs Windows

Starlink quer adicionar 7,5 mil novos satélites na rede acessada pelo Brasil

Mais na Exame