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Uber muda termos de serviço para evitar que motoristas e passageiros carreguem armas

Relação da empresa com os motoristas ainda é um tema polêmico na maioria dos países em que a Uber opera

Uber (Reuters)

Uber (Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 22 de junho de 2015 às 08h21.

A Uber esclareceu seus termos de serviço para evitar que passageiros e motoristas carreguem armas de fogo durante as corridas solicitadas por meio do app da empresa.

"A Uber e seus afiliados... proíbem a posse de qualquer tipo de arma de fogo no veículo", segundo as novas regras. Quem infringir as normas pode perder acesso aos serviços da companhia. Quanto à mudança, que aconteceu de forma silenciosa em 10 de junho, a Uber diz que ela foi tomada para que todos que usam o serviço da empresa se sintam "seguros e confortáveis".

A Lyft, concorrente da Uber, também bane todo tipo de arma de fogo dos carros dos motoristas parceiros. A Lyft, contudo, não opera no Brasil.

Desde sua estreia no Brasil em meados de 2014, a Uber oferece um aplicativo que conecta passageiros a motoristas executivos, por meio do serviço chamado Uber Black. Os veículos precisam ser sedãs pretos com, no máximo, três anos de uso. A relação da empresa com os motoristas ainda é um tema polêmico na maioria dos países em que a Uber opera.

No começo deste ano, a companhia foi processada por uma usuária do app na Índia, que diz ter sido estuprada por um motorista. A Uber, por outro lado, deixa claro nos seus termos de serviço que os condutores não são seus funcionários.

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Fonte: Wall Street Journal, Reuters

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