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Tribunal turco declara bloqueio do Twitter ilegal

Tribunal Constitucional da Turquia declarou ilegal o bloqueio do Twitter, vigente desde 20 de março

Twitter na Turquia: governo resolveu bloquear o Twitter invocando várias sentenças judiciais que pediam o fechamento de contas individuais (Dado Ruvic/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h13.

Istambul - O Tribunal Constitucional da Turquia declarou nesta quarta-feira ilegal o bloqueio da rede social Twitter vigente desde 20 de março, e por isso é obrigado a suspender essa medida, informa o jornal "Hürriyet" em sua edição digital.

A instância judicial máxima confirma assim a sentença emitida há uma semana por um tribunal de Ancara que considerou o bloqueio da rede social uma "violação dos direitos pessoais".

Após ser revelada a primeira sentença administrativa, alguns juristas opinaram que o governo tinha 30 dias para cumpri-la, mas agora é obrigado a suspender o bloqueio imediatamente, explicou ao jornal "Metin Feyzioglu" o presidente da União de Colégios de Advogados da Turquia.

O governo resolveu bloquear o Twitter invocando várias sentenças judiciais que pediam o fechamento de contas individuais, mas que em nenhum caso poderiam se interpretar como uma ordem de fechamento de toda a rede, denunciou a oposição.

Há seis dias, o YouTube também está bloqueado, decisão que o governo argumentou por ter divulgado nele uma gravação de uma reunião de altos cargos que debatiam a situação na Síria e, supostamente, formas de simular um ataque para justificar assim uma intervenção militar no país vizinho.

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Após ser revelada a primeira sentença administrativa, alguns juristas opinaram que o governo tinha 30 dias para cumpri-la, mas agora é obrigado a suspender o bloqueio imediatamente, explicou ao jornal "Metin Feyzioglu" o presidente da União de Colégios de Advogados da Turquia.

O governo resolveu bloquear o Twitter invocando várias sentenças judiciais que pediam o fechamento de contas individuais, mas que em nenhum caso poderiam se interpretar como uma ordem de fechamento de toda a rede, denunciou a oposição.

Há seis dias, o YouTube também está bloqueado, decisão que o governo argumentou por ter divulgado nele uma gravação de uma reunião de altos cargos que debatiam a situação na Síria e, supostamente, formas de simular um ataque para justificar assim uma intervenção militar no país vizinho.

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