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Trabalhadores de saúde vencem ebola com soro experimental

Após receberem alta, a presidente liberiana, Ellen Johnson-Sirleaf, se reuniu com os dois pacientes para lhes transmitir sua felicidade pela recuperação de ambos

Ebola
DR

Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 06h19.

Os trabalhadores de saúde infectados pelo vírus do ebola na Libéria e que foram tratados com o remédio experimental Zmapp, conseguiram se recuperar totalmente da doença e já tiveram alta do hospital, informou nesta segunda-feira o governo liberiano.

Os dois pacientes que venceram a doença, que já deixou pelo menos 1.552 mortos na África Ocidental, são Kandy Kobbah, uma enfermeira, e Sengo Oneoga, um médico congolês, detalhou um comunicado governamental.

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Após receberem alta, a presidente liberiana, Ellen Johnson-Sirleaf, se reuniu com os dois pacientes para lhes transmitir sua felicidade pela recuperação de ambos. O doutor Oneoga prestou serviços na Libéria durante os últimos três anos e foi infectado enquanto trabalhava em um centro de tratamento para pacientes de ebola em Monróvia, a capital do país.

Kobbah, por sua vez, afirmou para a presidente que sua recuperação não significava o término de seu serviço médico e que pensava em retornar à localidade de Kakata, onde trabalhava quando foi infectada pelo vírus, para ajudar os outros "em tempos tão difíceis".

"Como governo, temos que fazer tudo o que está em nosso poder para manter os trabalhadores de saúde seguros, já que salvam vidas", garantiu a presidente. Com isso, reiterou o compromisso das autoridades para melhorar as condições de trabalho dos funcionários de saúde em todo o país.

O ZMapp, que nunca tinha sido testado em humanos antes, foi fornecido pela primeira vez a dois cidadãos americanos infectados na Libéria, o médico Kent Brantly e a missionária Nancy Writebol, que se curaram da doença.

A Libéria recebeu o soro experimental depois que a presidente fez um pedido às autoridades americanas no dia 8 de agosto, dentro de seus esforços para combater a epidemia, que já causou a morte de pelo menos 694 pessoas no país, segundo o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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