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Terremoto no Japão abalou o mercado mundial de fibra óptica

Um mês e meio após o terremoto no Japão, a produção de cabos de fibra óptica continua prejudicada e o produto está em falta no mercado mundial

Fibras ópticas: a produção mundial foi prejudicada pelo terremoto no Japão (Clix)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2011 às 10h34.

São Paulo - O forte terremoto que abalou a província japonesa de Fukushima no início de março causou estragos também no mercado mundial de fibras ópticas. A informação veio em palestra do gerente técnico da Furukawa, Nelson Hiroshi Saito, em painel sobre redes de comunicação por fibra óptica (FTTx), realizado nesta terça-feira, 26, no seminário Teletime Tecnologia de Redes, promovido pela Converge Comunicações.

Segundo ele, a província é um dos mais importantes fornecedores de pré-forma de fibras ópticas do mundo e principal provedor do mercado chinês. A pré-forma é, essencialmente, um bastão que, mediante elevada temperatura, estira o vidro, que, posteriormente é esfriado e enviado aos fabricantes que produzirão a fibra óptica. “Há mais de um mês simplesmente não há mais produção de pré-forma em Fukushima”, diz Saito.

Ele informa, também, que foram afetadas até as operações da sede da Furukawa, em Mie, província ao sul do Japão, região que não sofreu abalos tão fortes durante o terremoto. “Apesar de estar bem longe do local dos terremotos, a fábrica da Furukawa não opera em sua capacidade plena por conta dos problemas de energia elétrica no Japão, além das questões logísticas”, lamenta.

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Segundo ele, a província é um dos mais importantes fornecedores de pré-forma de fibras ópticas do mundo e principal provedor do mercado chinês. A pré-forma é, essencialmente, um bastão que, mediante elevada temperatura, estira o vidro, que, posteriormente é esfriado e enviado aos fabricantes que produzirão a fibra óptica. “Há mais de um mês simplesmente não há mais produção de pré-forma em Fukushima”, diz Saito.

Ele informa, também, que foram afetadas até as operações da sede da Furukawa, em Mie, província ao sul do Japão, região que não sofreu abalos tão fortes durante o terremoto. “Apesar de estar bem longe do local dos terremotos, a fábrica da Furukawa não opera em sua capacidade plena por conta dos problemas de energia elétrica no Japão, além das questões logísticas”, lamenta.

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