Telefonia fixa pré-paga desperta pouco interesse de brasileiros
Pesquisa mostra que apenas 9% dos entrevistados têm intenção de usar o sistema
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h18.
A telefonia fixa pré-paga desperta pouco interesse dos brasileiros, de acordo com o Instituto Qualibest, especializado em pesquisas online. Segundo estudo com 4 350 internautas, apenas 9% dos entrevistados afirmam que têm interesse em adotar o sistema. Instituído pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nos contratos com as operadoras de telefonia fixa assinados no final do ano passado - quando as concessões foram renovadas por mais 20 anos - e com implantação prevista para começar em 2006, o telefone fixo pré-pago é conhecido como Acesso Individual Classe Especial (Aice).
O Aice é voltado sobretudo para famílias de baixa renda, que podem controlar os gastos com o consumo mensal do telefone. Segundo a Anatel, quem aderir ao plano terá uma redução de até 40% nos custos com telefonemas. Até o final de 2007, todas as operadoras deverão oferecer o plano para qualquer localidade brasileira. Inicialmente, o Aice será disponível para municípios com 500 000 ou mais habitantes.
Dos entrevistados pela Qualibest, 81% responderam que conhecem o sistema. Quando perguntados se o adotarão, 29% disseram que ainda estão em dúvida. Outros 28% declararam que, provavelmente, não utilizarão o serviço; 18% disseram que, com certeza, não vão usá-lo. E apenas 9% informaram que o adotarão.
A pesquisa também constatou que 46% dos internautas consultados crêem que os gastos com telefonia cairão para quem aderir ao Aice. Outros 32% disseram esperar justamente o contrário. A pesquisa foi feita com base em questionário enviado pela internet. Os próprios participantes responderam as questões, entre os dias 11 de julho e 16 de agosto.