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Serviços móveis demorarão para ganhar peso na receita do Google

O número de buscas feitas em smartphones Android e outros aparelhos móveis está crescendo, mas continuarão fazendo pouca diferença

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2010 às 23h33.

São Francisco - O Google espera que as pesquisas por meio de aparelhos móveis eventualmente se transformem em seu principal meio de geração de receita, mas isso pode demorar ainda, apesar do acelerado crescimento do mercado.

A afirmação foi feita pelo presidente-executivo do site de buscas Eric Schmidt nesta terça-feira.

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O número de buscas feitas em smartphones Android e outros aparelhos móveis está crescendo rapidamente, mas continuarão fazendo pouca diferença no balanço da companhia por algum tempo, disse Schmidt.

O número de pesquisas em celulares com o sistema operacional do Google --fabricados por marcas como Motorola, HTC e Samsung Electronics-- mais que triplicou no primeiro semestre de 2010.

"Eventualmente, esperamos que as buscas móveis serão maioria tanto em volume quanto em receita, mas isso ainda deve demorar", disse o executivo durante conferência do blog de tecnologia TechCrunch.

Para o Google, maio site de buscas do mundo, a transição para aparelhos móveis é essencial para manter e expandir seu negócios de mais de 24 bilhões de dólares em publicidade. O Android, que é oferecido gratuitamente às fabricantes de celulares, cresceu dramaticamente desde que entrou no mercado há dois anos.

Mais de 200 mil smartphones Android são vendidos todo dia, segundo o Google.

O mercado de telefonia móvel se tornou foco da disputa entre empresas de tecnologia, com consumidores usando cada vez mais seus celulares para acessarem a Internet, além de ouvir música e jogar videogames.

A Apple deu tração ao mercado de smartphones após com o lançamento do iPhone em 2007.

Schmidt também afirmou que o serviço de vídeos do Google, YouTube, recebe 2 bilhões de visitas que geram receita toda semana, enquanto que o navegador da companhia, Chrome, concorrente do Internet Explorer da Microsoft, já conta com 70 milhões de usuários.

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