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Presidente da GE Oil & Gas vê mais crescimento apesar de acordo com Alstom

O tamanho da oferta pela Alstom poderia significar menos investimentos em outras unidades da GE

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 11h05.

A oferta da General Electric de 16,9 bilhões de dólares pelos negócios de energia da Alstom fará pouco para diminuir o ritmo da divisão de petróleo e gás da GE, de acordo com o chefe da unidade, apesar da transação poder excluir a realização de outros grandes negócios pelo conglomerado dos Estados Unidos pelo menos até o próximo ano.

"Nós estamos buscando continuar o ritmo de crescimento e continuar a crescer em linha com o mercado, se não à frente do mercado, e aumentar a nossa presença dentro da GE", disse Lorenzo Simonelli, presidente da GE Oil & Gas, em uma entrevista.

À medida que o boom de energia em campos de xisto da América do Norte ganhou ritmo, a Chevron e outros clientes da GE foram abocanhando cabeças de poço, compressores e sensores feitos pela unidade, agora a terceira maior da GE em termos de receita.

A receita da unidade subiu mais de 80 por cento para quase 17 bilhões de dólares ao longo dos últimos quatro anos. Durante esse tempo, a GE Oil & Gas fechou uma série de negócios, incluindo a aquisição 3 bilhões de dólares da Lufkin, que fabrica bombas de campo de petróleo.

Mas o tamanho da oferta pela Alstom poderia significar menos investimentos em outras unidades da GE, pelo menos em termos de grandes aquisições. Afinal, os executivos da GE prometeram que o negócio, se consumado, irá efetivamente usar a maior parte do que a empresa reservou para fusões e aquisições neste ano e no próximo.

Mas Simonelli ignora tais preocupações. "2015 já está aí, virando a esquina", disse ele . "Não é muito tempo, por isso realmente não me incomoda muito".

AMBIÇÕES INTERNACIONAIS

Simonelli espera que sua divisão, que obteve um lucro 2,2 bilhões de dólares no ano passado sobre uma receita de 17 bilhões, aumente a receita a uma taxa percentual de um dígito alto nos próximos anos.

A jogada da GE pela Lufkin no ano passado já ajudou a empresa a levar suas bombas de campo de petróleo para a Argentina e outros países com campos de xisto de rápido crescimento, afirmou Simonelli.

"A globalização da Lufkin é definitivamente uma das nossas principais prioridades", disse ele.

Sob sua liderança, a unidade está se concentrando em três grandes áreas: tecnologia de campos petrolíferos em águas profundas, desenvolvimento de xisto e produtos de gás natural liquefeito.

Outra prioridade é o centro de pesquisa de 125 milhões de dólares que a GE está construindo em Oklahoma City, no Estado norte-americano de Oklahoma.

O objetivo é estar mais perto da Continental Resources, Chesapeake Energy e outras produtoras de petróleo e gás independentes que estão liderando o desenvolvimento de xisto dos EUA.

O centro, previsto para ser inaugurado no próximo ano, é semelhante a um centro de pesquisa que a GE opera no Rio de Janeiro. Ao servir a Statoil e outros clientes da GE, o centro permitirá que as empresas resolvam problemas operacionais em conjunto com cientistas da GE.

(Por Ernest Scheyder e Lewis Krauskopf)

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