Piloto do Solar Impulse 2 está pronto para cruzar o Pacífico
André Borschberg reduziu a importância dos riscos do voo que vai cruzar o Pacífico, descrevendo a aventura como "uma viagem interior"
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2015 às 23h49.
Nanquim - André Borschberg, piloto suíço que assumirá o comando do avião Solar Impulse 2 para dar o "grande salto" e cruzar o Pacífico, reduziu a importância dos riscos do voo nesta segunda-feira, descrevendo a aventura como "uma viagem interior".
"Tomamos muitas medidas para reduzir os riscos", afirmou em coletiva de imprensa em Nanquim, ao leste da China , onde o avião espera condições meteorológicas favoráveis para voar até os Estados Unidos.
Borschberg, de 62 anos, fará sozinho esta etapa de 8.500 km até o Havaí, a mais arriscada do trajeto, que será concluída depois de cinco ou seis dias de voo.
Se tiver sucesso, será o voo mais longo já realizado por uma aeronave movida a energia solar.
"É uma oportunidade extraordinária para redescobrir a mim mesmo", afirmou o piloto veterano.
Os organizadores da aventura tinham anunciado uma possível decolagem na terça-feira, mas uma porta-voz indicou que o voo mais próximo estava previsto para sábado.
"Haverá um momento da verdade, quero dizer, que o grande ponto de interrogação será: vamos consegui-lo?", declarou aos jornalistas.
Além do desafio que representa a longa viagem, o suíço enfrentará temperaturas extremas em uma cabine nem pressurizada, nem climatizada. De qualquer forma, seu assento terá um paraquedas e um colete salva-vidas, caso algo saia errado.
Formado piloto de caça pelo exército do ar suíço, Borschberg, hoje um empresário, também tem formação como engenheiro mecânico.
O Solar Impulse 2 pousou em Nanquim há duas semanas, depois de um voo de 17 horas passando pela China sob o comando do segundo piloto, Bertrand Picard, que disse por videoconferência confiar em que a missão está "pronta" para sobrevoar o Pacífico.
O destino final do avião solar é Abu Dhabi, de onde a aeronave partiu em 12 de março e onde é aguardada no mês que vem, depois de completar 12 etapas suplementares.
Dotado de asas cobertas com mais de 17 mil células fotovoltaicas e envergadura de 72 metros, similar à de um Airbus A380, o avião terá percorrido 35.000 quilômetros a uma velocidade entre 50 km/h e 100 km/h.
Nanquim - André Borschberg, piloto suíço que assumirá o comando do avião Solar Impulse 2 para dar o "grande salto" e cruzar o Pacífico, reduziu a importância dos riscos do voo nesta segunda-feira, descrevendo a aventura como "uma viagem interior".
"Tomamos muitas medidas para reduzir os riscos", afirmou em coletiva de imprensa em Nanquim, ao leste da China , onde o avião espera condições meteorológicas favoráveis para voar até os Estados Unidos.
Borschberg, de 62 anos, fará sozinho esta etapa de 8.500 km até o Havaí, a mais arriscada do trajeto, que será concluída depois de cinco ou seis dias de voo.
Se tiver sucesso, será o voo mais longo já realizado por uma aeronave movida a energia solar.
"É uma oportunidade extraordinária para redescobrir a mim mesmo", afirmou o piloto veterano.
Os organizadores da aventura tinham anunciado uma possível decolagem na terça-feira, mas uma porta-voz indicou que o voo mais próximo estava previsto para sábado.
"Haverá um momento da verdade, quero dizer, que o grande ponto de interrogação será: vamos consegui-lo?", declarou aos jornalistas.
Além do desafio que representa a longa viagem, o suíço enfrentará temperaturas extremas em uma cabine nem pressurizada, nem climatizada. De qualquer forma, seu assento terá um paraquedas e um colete salva-vidas, caso algo saia errado.
Formado piloto de caça pelo exército do ar suíço, Borschberg, hoje um empresário, também tem formação como engenheiro mecânico.
O Solar Impulse 2 pousou em Nanquim há duas semanas, depois de um voo de 17 horas passando pela China sob o comando do segundo piloto, Bertrand Picard, que disse por videoconferência confiar em que a missão está "pronta" para sobrevoar o Pacífico.
O destino final do avião solar é Abu Dhabi, de onde a aeronave partiu em 12 de março e onde é aguardada no mês que vem, depois de completar 12 etapas suplementares.
Dotado de asas cobertas com mais de 17 mil células fotovoltaicas e envergadura de 72 metros, similar à de um Airbus A380, o avião terá percorrido 35.000 quilômetros a uma velocidade entre 50 km/h e 100 km/h.