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O Brasil está bem posicionado em uso de tecnologia na produção ao menos na grande indústria. Nas pequenas e médias empresas, porém, as fábricas precisam de equipamentos e tecnologia da informação mais avançados do que os que estão em uso. A avaliação é do engenheiro Henrique Rozenfeld, coordenador do Núcleo de Manufatura Avançada da USP […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.

O Brasil está bem posicionado em uso de tecnologia na produção ao menos na grande indústria. Nas pequenas e médias empresas, porém, as fábricas precisam de equipamentos e tecnologia da informação mais avançados do que os que estão em uso. A avaliação é do engenheiro Henrique Rozenfeld, coordenador do Núcleo de Manufatura Avançada da USP de São Carlos.

Rozenfeld tem uma boa visão geral desse quadro porque não estudou somente a situação de países desenvolvidos. Ele já avaliou processos industriais de países com grau de competitividade não muito diferente do Brasil, como México e Portugal. As pequenas e médias indústrias, em outros países, estão mais integradas às cadeias produtivas , afirma ele.

O problema não deve ser corrigido tão cedo. Uma pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em 2001 mostra que os setores da indústria que mais investiram em tecnologia na produção, em relação ao faturamento, foram justamente aqueles dominados por grandes companhias -borracha e plástico, construção civil, metalurgia básica, química, papel e celulose. Os que menos investiram foram móveis, madeira e prestadores de serviços industriais nos quais há forte presença de empresas menores.

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O Brasil está bem posicionado em uso de tecnologia na produção ao menos na grande indústria. Nas pequenas e médias empresas, porém, as fábricas precisam de equipamentos e tecnologia da informação mais avançados do que os que estão em uso. A avaliação é do engenheiro Henrique Rozenfeld, coordenador do Núcleo de Manufatura Avançada da USP de São Carlos.

Rozenfeld tem uma boa visão geral desse quadro porque não estudou somente a situação de países desenvolvidos. Ele já avaliou processos industriais de países com grau de competitividade não muito diferente do Brasil, como México e Portugal. As pequenas e médias indústrias, em outros países, estão mais integradas às cadeias produtivas , afirma ele.

O problema não deve ser corrigido tão cedo. Uma pesquisa feita pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) em 2001 mostra que os setores da indústria que mais investiram em tecnologia na produção, em relação ao faturamento, foram justamente aqueles dominados por grandes companhias -borracha e plástico, construção civil, metalurgia básica, química, papel e celulose. Os que menos investiram foram móveis, madeira e prestadores de serviços industriais nos quais há forte presença de empresas menores.

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