Países europeus atacam política de sigilo de dados da Google
Seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda e Grã-Bretanha) decidiram iniciar, nesta terça-feira, uma ação conjunta contra a Google
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 09h49.
Paris - Autoridades encarregadas da proteção de dados de seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda e Grã-Bretanha) decidiram iniciar, nesta terça-feira, uma ação conjunta contra a Google , que não respondeu às exigências para que sejam modificadas suas regras de confidencialidade.
Em outubro passado, as 27 autoridades europeias de proteção de dados reclamaram que o Google modificasse suas novas regras de confidencialidade num prazo de quatro meses para ficar conforme à diretriz europeia "Informática e Liberdades" sob a pena de uma "ação repressiva".
Mas, passado este prazo, o Google não adotou qualquer medida concreta, segundo comunicado da Comissão Nacional de Informática e Liberdades da França (CNIL).
Desde março de 2012, o Google aplica uma política de confidencialidade que faz uma fusão de cerca de 60 regras de utilização em apenas uma, agrupando as informações de vários serviços antes separados, como o de mensagens Gmail ou a rede social Google+.
As autoridades europeias criticam vários pontos das novas regras, como a falta de informação aos usuários sobre como seus dados pessoais são utilizados e o cruzamento de dados excessivo entre vários serviços oferecidos pela companhia americana.
No início de março, o Google foi condenado nos Estados Unidos a uma multa por ter reunido de maneira abusiva os dados pessoais de milhares de pessoas dentro de seu serviço Street View.
Paris - Autoridades encarregadas da proteção de dados de seis países europeus (Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda e Grã-Bretanha) decidiram iniciar, nesta terça-feira, uma ação conjunta contra a Google , que não respondeu às exigências para que sejam modificadas suas regras de confidencialidade.
Em outubro passado, as 27 autoridades europeias de proteção de dados reclamaram que o Google modificasse suas novas regras de confidencialidade num prazo de quatro meses para ficar conforme à diretriz europeia "Informática e Liberdades" sob a pena de uma "ação repressiva".
Mas, passado este prazo, o Google não adotou qualquer medida concreta, segundo comunicado da Comissão Nacional de Informática e Liberdades da França (CNIL).
Desde março de 2012, o Google aplica uma política de confidencialidade que faz uma fusão de cerca de 60 regras de utilização em apenas uma, agrupando as informações de vários serviços antes separados, como o de mensagens Gmail ou a rede social Google+.
As autoridades europeias criticam vários pontos das novas regras, como a falta de informação aos usuários sobre como seus dados pessoais são utilizados e o cruzamento de dados excessivo entre vários serviços oferecidos pela companhia americana.
No início de março, o Google foi condenado nos Estados Unidos a uma multa por ter reunido de maneira abusiva os dados pessoais de milhares de pessoas dentro de seu serviço Street View.