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Painel da IBC 2013 debate se TV é "apenas mais uma tela"

"As pessoas preferem assistir um episódio de série como 'Homeland' na tela grande, mas o mesmo não vale para clipes", explica CEO da Genius Digital


	Televisão: para Ken Blakeslee, chairman da WebMobility Ventures, a "TV é só mais um tela, que por acaso vem equipada com um receiver"
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Televisão: para Ken Blakeslee, chairman da WebMobility Ventures, a "TV é só mais um tela, que por acaso vem equipada com um receiver" (.)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 17h52.

Amsterdã - "A TV é só mais um tela, que por acaso vem equipada com um receiver." É a conclusão de Ken Blakeslee, chairman da WebMobility Ventures, moderador do painel "Smart viewers, dumb screens" realizado na IBC 2013, em Amsterdã.

A opinião foi dada após dois estudantes revelarem à plateia seus hábitos de consumo de vídeo. Ambos usavam outros dispositivos para buscar conteúdo.

A estudante Kaylee Lasseter explicou que vê algum conteúdo linear, embora prefira o sob demanda. Mesmo assim, costuma buscar o conteúdo linear na Internet, para ver em seu laptop.

Já Simon Hyslop revelou que costuma ver na TV apenas conteúdos enviados de seu tablet. A conclusão do painel é que a tela da TV é, cada vez mais, algo a ser "capturado" pelo usuário, que vai enviar a ela o que quiser, e não mais apenas o que está disponível.

Para Tom Weiss, CEO da empresa de análise de mercado Genius Digital, a principal diferença hoje entre a TV e outros dispositivos capazes de reproduzir vídeo é, principalmente, quanto tempo o usuário está disposto a gastar vendo um conteúdo.

"As pessoas preferem assistir um episódio de série como 'Homeland' na tela grande, mas o mesmo não vale para clipes", explica.

Sobre o Chromecast, o dongle recém lançado pelo Google, Weiss diz ser ótimo ter "mais um set-top box que traz novas funcionalidades à TV.

"Só não tenho certeza quanto a interatividade", disse o executivo. "Tudo tem que ser interativo? Às vezes é bom sentar e apenas receber um conteúdo linear e pronto", opinou.

Para o executivo, o sucesso das novas caixas e dongles que dão conectividade à TV se deve principalmente ao Netflix, e não às outras funcionalidades.

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