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Opera se junta a Jobs e critica Flash

São Paulo - A desenvolvedora Opera Software acaba de se aliar ao grupo de críticos do Flash, da Adobe, dando a entender que se os padrões da aplicação não mudarem, é bem provável que a empresa perca mercado. Em entrevista ao blog Tech Radar, o analista de produto da empresa, Phillip Grønvold, declarou que a […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h48.

São Paulo - A desenvolvedora Opera Software acaba de se aliar ao grupo de críticos do Flash, da Adobe, dando a entender que se os padrões da aplicação não mudarem, é bem provável que a empresa perca mercado.

Em entrevista ao blog Tech Radar, o analista de produto da empresa, Phillip Grønvold, declarou que a internet hoje é muito dependente da aplicação, mas espera que a Adobe realize logo uma reformulação em suas tecnologias para não comprometer a evolução da web.

"Estamos tentando dar a melhor experiência de internet para os nossos usuários, portanto, precisamos do Flash", diz. "Mas aqui no Opera nós dizemos que o futuro da web está nos padrões abertos, coisa que Flash não possui".

Para o funcionário do Opera, "a abertura" do Flash é uma questão de urgência e sobrevivência, visto que, daqui para frente, todas as empresas devem iniciar um grande movimento para que todas as tecnologias de desenvolvimento na web sejam abertas.

Grønvold ainda endossou as críticas feitas semana passada por Steve Jobs, CEO da Apple, afirmando que o Flash não é tão eficaz, sobretudo ao reproduzir vídeos, pois exige muito da bateria e da CPU.

Segundo as palavras de Jobs, a Apple não acredita mais no potencial do Flash por crer que ela não se adapta bem às operações multitoque – agora presentes no iPhone OS4 – e não possui desempenhos satisfatórios nos quesitos confiabilidade e segurança.

No coro de críticos ao Flash ainda está a Microsoft, que também declarou, por meio de um comunicado de Dean Hachamovitch, gerente geral do Internet Explorer 9, que os problemas com segurança, confiabilidade e desempenho da aplicação da Adobe levaram a desenvolvedora a encarar o desafio de investir também em outra plataforma de vídeo que se adapte ao HTML 5.

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