NSA coletou dados de milhões de celulares no mundo inteiro
Informações são armazenadas e a análise desse big data permite ao governo dos EUA monitorar o movimento de indivíduos e mapear seus relacionamentos
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 13h04.
São Paulo - A agência americana de segurança ( NSA ) estaria rastreando quase 5 bilhões de dados de localização de celulares pelo mundo, de acordo com documentos secretos fornecidos pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden ao jornal norte-americano Washington Post.
Segundo os documentos oficiais, essas informações são armazenadas e a análise desse Big Data permite ao governo dos Estados Unidos monitorar o movimento de indivíduos e mapear seus relacionamentos.
Os alvos da NSA, por definição, não são usuários americanos, mas há alguns aparelhos que teriam sido rastreados "incidentalmente" no mercado doméstico. Os dados globais são coletados com a captura das transmissões diretamente nos cabos usados para conectar redes móveis.
Segundo o Washington Post, analistas da agência poderiam achar celulares "em qualquer lugar do mundo, refazer sua trajetória e expor relacionamentos entre pessoas". As autoridades norte-americanas declararam ao periódico que tudo é feito de forma legal e a operação seria "estritamente para desenvolver inteligência sobre alvos estrangeiros".
Na terça-feira, o diretor de privacidade e políticas públicas da associação de operadoras móveis GSMA alertou para a necessidade de haver mais debate sobre os serviços de localização de smartphones durante o 27º Seminário Internacional ABDTIC, em São Paulo. "Os aparelhos transmitem o endereço Mac, e os varejistas descobriram isso e podem ver aonde você está andando no shopping", exemplificou ele na ocasião.
São Paulo - A agência americana de segurança ( NSA ) estaria rastreando quase 5 bilhões de dados de localização de celulares pelo mundo, de acordo com documentos secretos fornecidos pelo ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden ao jornal norte-americano Washington Post.
Segundo os documentos oficiais, essas informações são armazenadas e a análise desse Big Data permite ao governo dos Estados Unidos monitorar o movimento de indivíduos e mapear seus relacionamentos.
Os alvos da NSA, por definição, não são usuários americanos, mas há alguns aparelhos que teriam sido rastreados "incidentalmente" no mercado doméstico. Os dados globais são coletados com a captura das transmissões diretamente nos cabos usados para conectar redes móveis.
Segundo o Washington Post, analistas da agência poderiam achar celulares "em qualquer lugar do mundo, refazer sua trajetória e expor relacionamentos entre pessoas". As autoridades norte-americanas declararam ao periódico que tudo é feito de forma legal e a operação seria "estritamente para desenvolver inteligência sobre alvos estrangeiros".
Na terça-feira, o diretor de privacidade e políticas públicas da associação de operadoras móveis GSMA alertou para a necessidade de haver mais debate sobre os serviços de localização de smartphones durante o 27º Seminário Internacional ABDTIC, em São Paulo. "Os aparelhos transmitem o endereço Mac, e os varejistas descobriram isso e podem ver aonde você está andando no shopping", exemplificou ele na ocasião.