Nos Estados Unidos, conta de internet pode se tornar proporcional ao consumo
Operadoras insistem no movimento em clara ofensiva a opções de aluguel de filmes como o modelo usado por Netflix e Hulu
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 17h52.
São Paulo - O mercado de TV paga descobriu uma forma polêmica de estancar a perda de clientes para os serviços online de filmes sob demanda. Por não considerar justa a distribuição de conteúdo pelo mesmo contrato de banda, elas se juntaram a provedores de internet que preveem cobrar proporcionalmente pelo uso.
O método é simples e deve começar a valer a partir de 2012: quanto mais o usuário usar, mais vai pagar. As operadoras insistem no movimento em clara ofensiva a opções de aluguel de filmes como o modelo usado por Netflix e Hulu. Elas alegam que além de terem seus serviços usados por outras companhias, estas acabam por roubar parte da receita que mantém a TV por assinatura.
“É uma má notícia para os consumidores e uma ameaça capaz de reduzir o ritmo de inovação que fortalece o mercado da Internet”, afirmou Davyl Hymen, do conselho geral da Netflix, em editorial publicado no Wall Street Journal.
O mercado de conteúdo via cabo não vive um bom momento nos EUA porque as operadoras ganham mais dinheiro com a internet. Embora a discussão ainda esteja em curso, espera-se que até 2015 12,5 milhões de americanos deixem de pagar pela TV paga, em detrimento dos canais online. Em 2010, 2,5 milhões optaram pela troca.
São Paulo - O mercado de TV paga descobriu uma forma polêmica de estancar a perda de clientes para os serviços online de filmes sob demanda. Por não considerar justa a distribuição de conteúdo pelo mesmo contrato de banda, elas se juntaram a provedores de internet que preveem cobrar proporcionalmente pelo uso.
O método é simples e deve começar a valer a partir de 2012: quanto mais o usuário usar, mais vai pagar. As operadoras insistem no movimento em clara ofensiva a opções de aluguel de filmes como o modelo usado por Netflix e Hulu. Elas alegam que além de terem seus serviços usados por outras companhias, estas acabam por roubar parte da receita que mantém a TV por assinatura.
“É uma má notícia para os consumidores e uma ameaça capaz de reduzir o ritmo de inovação que fortalece o mercado da Internet”, afirmou Davyl Hymen, do conselho geral da Netflix, em editorial publicado no Wall Street Journal.
O mercado de conteúdo via cabo não vive um bom momento nos EUA porque as operadoras ganham mais dinheiro com a internet. Embora a discussão ainda esteja em curso, espera-se que até 2015 12,5 milhões de americanos deixem de pagar pela TV paga, em detrimento dos canais online. Em 2010, 2,5 milhões optaram pela troca.