Na guerra cibernética, os bits viram mísseis
Países preparam-se para a guerra cibernética, em que ataques são lançados por crackers, como os que defenderam o WikiLeaks
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2011 às 11h01.
São Paulo — É crescente o número de países que vêm criando equipes especializadas em guerra cibernética. Ataques lançados por crackers, como os que defenderam o WikiLeaks, têm ocorrido com frequência cada vez maior no ciberespaço. Veja quem está tentando provocar danos ou se defender.</p>
Estados Unidos
Criou uma divisão contra ataques cibernéticos, o USCYBERCOM. Também é suspeito de ter ajudado a criar a mais avançada arma digital, o vírus Stuxnet, no ano passado
Brasil
Mantém setores no Exército e no governo federal para lidar com ataques pela web, que podem tanto comprometer a segurança nacional como obter dados sigilosos
Alemanha e Reino Unido
O Reino Unido pôs a ciberguerra na lista das suas prioridades de defesa em 2010. A Alemanha planeja abrir um novo centro de defesa contra ataques virtuais este ano
Suécia, Estônia e Suíça
Em maio, Estônia e Suécia fi zeram um exercício de ciberguerra. Em dezembro, a Suíça foi chamada pela Estônia para colaborar em um centro de ciberdefesa
Rússia
Crackers a serviço do país teriam atacado a Estônia, em 2007, e a Geórgia, em 2008. No segundo caso, os ataques precederam em três dias uma invasão militar na Ossétia do Sul
Coreia do Norte
Suspeita-se que tenha coordenado, em julho de 2009, vários ataques contra sites do governo, de instituições financeiras e da mídia nos Estados Unidos e na Coreia do Sul
Israel
Teria usado um vírus para cegar radares em um ataque aéreo na Síria, em 2007. Pode ter criado o Stuxnet com os Estados Unidos para destruir o programa nuclear do Irã
Índia e Paquistão
O grupo Indian Cyber Army atacou mais de 30 sites do governo paquistanês em dezembro. Em resposta, o Pakistan Cyber Army derrubou mais de 270 páginas indianas
China
Crackers do país são acusados de lançar ataques sistemáticos contra governos e empresas em todo o mundo. Em 2009, chegaram até a roubar informações do Google
São Paulo — É crescente o número de países que vêm criando equipes especializadas em guerra cibernética. Ataques lançados por crackers, como os que defenderam o WikiLeaks, têm ocorrido com frequência cada vez maior no ciberespaço. Veja quem está tentando provocar danos ou se defender.</p>
Estados Unidos
Criou uma divisão contra ataques cibernéticos, o USCYBERCOM. Também é suspeito de ter ajudado a criar a mais avançada arma digital, o vírus Stuxnet, no ano passado
Brasil
Mantém setores no Exército e no governo federal para lidar com ataques pela web, que podem tanto comprometer a segurança nacional como obter dados sigilosos
Alemanha e Reino Unido
O Reino Unido pôs a ciberguerra na lista das suas prioridades de defesa em 2010. A Alemanha planeja abrir um novo centro de defesa contra ataques virtuais este ano
Suécia, Estônia e Suíça
Em maio, Estônia e Suécia fi zeram um exercício de ciberguerra. Em dezembro, a Suíça foi chamada pela Estônia para colaborar em um centro de ciberdefesa
Rússia
Crackers a serviço do país teriam atacado a Estônia, em 2007, e a Geórgia, em 2008. No segundo caso, os ataques precederam em três dias uma invasão militar na Ossétia do Sul
Coreia do Norte
Suspeita-se que tenha coordenado, em julho de 2009, vários ataques contra sites do governo, de instituições financeiras e da mídia nos Estados Unidos e na Coreia do Sul
Israel
Teria usado um vírus para cegar radares em um ataque aéreo na Síria, em 2007. Pode ter criado o Stuxnet com os Estados Unidos para destruir o programa nuclear do Irã
Índia e Paquistão
O grupo Indian Cyber Army atacou mais de 30 sites do governo paquistanês em dezembro. Em resposta, o Pakistan Cyber Army derrubou mais de 270 páginas indianas
China
Crackers do país são acusados de lançar ataques sistemáticos contra governos e empresas em todo o mundo. Em 2009, chegaram até a roubar informações do Google