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Movimento anômalo é detectado no leito marinho no momento do sumiço do avião

Segundo especialistas, o movimento pode ter sido causado pelo choque do avião no mar

Malasia Choque (Reprodução)

Malasia Choque (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 08h26.

Especialistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China informaram nesta sexta-feira que detectaram um "evento no leito marinho", similar a um tremor, nos mares entre a Malásia e o Vietnã, que pelo horário e local em que foi registrado pode estar relacionado com o desaparecimento do voo MH370.

O movimento, similar a um terremoto, foi registrado em um local no qual as atividades tectônicas são pouco frequentes. Os pesquisadores o detectaram em um ponto a 116 quilômetros ao norte de onde ocorreu o último contato confirmado com os pilotos do avião.

O tremor foi registrado às 2h55 locais do sábado (15h55 de Brasília da sexta-feira), uma hora e meia depois que o avião sumiu dos radares civis quando fazia a rota Kuala Lumpur-Pequim.

"O movimento pode ter sido causado pelo avião, quando este se chocou no mar", afirmaram hoje os especialistas, citados pela agência oficial "Xinhua".

No sétimo dia após o misterioso desaparecimento da aeronave, que já começa a ser considerado um dos episódios mais enigmáticos na história da aviação, as informações continuam confusas e a área de buscas, na qual participam dezenas de embarcações e aviões de 14 países, foi ampliada mais uma vez, agora para as águas do Oceano Índico.

O MH370 desapareceu com 239 pessoas a bordo, entre elas 154 cidadãos chineses, por isso o país é um dos mais envolvidos nos trabalhos de busca e detecção de possíveis destroços, mas continuam considerando outras hipóteses como sequestro e atentado terrorista.

O diretor da Administração de Aviação Civil chinesa, Li Jiaxiang, garantiu que o governo de seu país se ofereceu para enviar especialistas em aviação à Malásia para contribuir nas buscas pelo Boeing 777-200.

Os funcionários chineses fizeram sua proposta durante um encontro na última quarta-feira com Ong Ka Ting, enviado especial do parlamento malaio, disse hoje o jornal "South China Morning Post".

Ong assegurou que, apesar de a Malásia ter recebido "várias ofertas de ajuda", daria prioridade à chinesa, destacou também a agência oficial "Xinhua".

Austrália, Brunei, China, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia, Taiwan e Vietnã cooperam nas operações de busca que se concentram no mar da China Meridional, no Estreito de Malaca e no Mar de Andaman.

Além desses países, a Coreia do Sul anunciou que enviará dois aviões militares para ajudar nas buscas, informou hoje o Ministério das Relações Exteriores de Seul.

O governo sul-coreano enviará no sábado para Kuala Lumpur, capital da Malásia, um avião de patrulha P-3C Orion e um avião de transporte militar C-130, informou para a Agência Efe uma porta-voz do Ministério.

 

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