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Microsoft diz que promove operação contra malwares

Companhia lançou o que espera ser o esforço privado de maior sucesso até o momento para combater o crime cibernético

Tablet Microsoft Surface (Reprodução de EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2014 às 23h17.

 Boston - A <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/microsoft">Microsoft </a></strong>lançou o que espera ser o esforço privado de maior sucesso até o momento para combater o crime cibernético ao agir para cortar canais de comunicação entre hackers e computadores pessoais infectados.</p> 

A operação, que começou nesta segunda-feira sob uma ordem emitida por um tribunal norte-americano, colocou como meta o tráfego envolvendo os malwares conhecidos como Bladabindi e Jenxcus. Segundo a Microsoft, os dois vírus trabalham de forma semelhante e foram desenvolvidos e distribuídos no Kuwait e na Argélia.

É o primeiro caso de grande repercussão envolvendo malware produzido fora da Europa Oriental, de acordo com o advogado assistente da unidade de combate a crimes digitais da Microsoft, Richard Domingues Boscovich.

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"Nós nunca vimos um malware codificado fora do Leste Europeu que tenha ficado tão grande como este. Isso realmente demonstra a globalização do cibercrime", disse Boscovich, cuja equipe da Microsoft cortou ligações de nove outras operações de crimes digitais nos últimos cinco anos.

Ele disse que levará dias para determinar quantas máquinas foram infectadas pelos dois malwares, mas observou que o número pode ser muito grande porque o sistema antivírus da Microsoft detectou sozinho cerca de 7,4 milhões de infecções durante o ano passado e está instalado em pelo menos de 30 por cento dos PCs do mundo.

Boscovich disse que os desenvolvedores comercializaram o malware nas mídias sociais, incluindo vídeos no YouTube e uma página no Facebook. Eles divulgaram vídeos com técnicas para infectar PCs, disse ele.

O malware tem menus que podem ser clicados pelo usuário para executar funções como visualizar remotamente a tela do computador infectado em tempo real, gravação das teclas digitadas, roubo de senhas e monitoramento de conversas, segundo os documentos encaminhados ao tribunal distrital do Estado norte-americano de Nevada.

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