Microsoft desliga maior rede mundial de PCs infectados
Empresa entrou com um processo no Texas e ganhou a sentença de um juiz ordenando provedores de Internet a bloquear todo o tráfego para 18 endereços na Internet
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 07h58.
São Francisco - A Microsoft disse na quinta-feira que havia desativado a maior rede de computadores pessoais infectados do mundo, envolvendo cerca de 2 milhões de máquinas, desde que intensificou sua luta contra o crime organizado online três anos atrás.
A gigante de softwares entrou com um processo no Texas e ganhou a sentença de um juiz ordenando provedores de Internet a bloquear todo o tráfego para 18 endereços na Internet, que eram usados para direcionar atividades fraudulentas às máquinas infectadas.
Autoridades em muitos países europeus cumpriram mandados ao mesmo tempo, apreendendo servidores que pudessem fornecer mais evidências sobre os líderes da organização criminosa ZeroAccess, que se devotava à "fraude dos clicks".
Organizações deste tipo usam redes de máquinas cativas, conhecidas como botnets, em esquemas complexos que obrigam as máquinas a clicarem em propagandas sem o conhecimento do proprietário do computador.
Os esquemas trapaceiam anunciantes em sites de busca como o Bing, da Microsoft, ao fazer com que paguem por interações que não têm chance de terminar em vendas.
Pelo menos por enquanto, a fraude promovida por esta rede foi encerrada, disse Richard Boscovich, conselheiro geral assistente da Microsoft. Acredita-se que os operadores da botnet estejam baseados na Rússia, enquanto o autor do software malicioso pode estar baseado em outro lugar, completou Boscovich.
A Microsoft revelou que o esquema tinha um impacto estimado em 2,7 milhões de dólares por mês aos anunciantes no Bing, no Google e no Yahoo.
São Francisco - A Microsoft disse na quinta-feira que havia desativado a maior rede de computadores pessoais infectados do mundo, envolvendo cerca de 2 milhões de máquinas, desde que intensificou sua luta contra o crime organizado online três anos atrás.
A gigante de softwares entrou com um processo no Texas e ganhou a sentença de um juiz ordenando provedores de Internet a bloquear todo o tráfego para 18 endereços na Internet, que eram usados para direcionar atividades fraudulentas às máquinas infectadas.
Autoridades em muitos países europeus cumpriram mandados ao mesmo tempo, apreendendo servidores que pudessem fornecer mais evidências sobre os líderes da organização criminosa ZeroAccess, que se devotava à "fraude dos clicks".
Organizações deste tipo usam redes de máquinas cativas, conhecidas como botnets, em esquemas complexos que obrigam as máquinas a clicarem em propagandas sem o conhecimento do proprietário do computador.
Os esquemas trapaceiam anunciantes em sites de busca como o Bing, da Microsoft, ao fazer com que paguem por interações que não têm chance de terminar em vendas.
Pelo menos por enquanto, a fraude promovida por esta rede foi encerrada, disse Richard Boscovich, conselheiro geral assistente da Microsoft. Acredita-se que os operadores da botnet estejam baseados na Rússia, enquanto o autor do software malicioso pode estar baseado em outro lugar, completou Boscovich.
A Microsoft revelou que o esquema tinha um impacto estimado em 2,7 milhões de dólares por mês aos anunciantes no Bing, no Google e no Yahoo.