Exame Logo

Maratonistas e nerds têm superproteína em comum, diz estudo

Substância é a responsável pelo alto rendimento em atividades físicas e mentais, descobriram pesquisadores

Atividade física: estudos anteriores já haviam demonstrado a importância da ERRy no fornecimento de energia para os músculos (thinkstock)
RK

Rafael Kato

Publicado em 8 de abril de 2015 às 09h30.

Pesquisadores do Instituto Salk, órgão independente de investigações biológicas na Califórnia , descobriram que uma superpoteína (ERRy) é a responsável pelo alto rendimento em atividades físicas e mentais.

Com a capacidade de regular o fluxo de sangue pelo corpo, essa proteína explicaria porque alguns conseguem correr uma maratona sem cansar, enquanto outros demonstram uma capacidade além do normal para aprender coisas novas e memorizar datas, acontecimentos e números.

“Tudo isso se trata de obtenção de energia onde ela é necessária. O coração e os músculos precisam de uma onda de energia para realizar exercícios e neurônios precisam de uma onda de energia para formar novas memórias", diz, em comunicado, Ronald Evans, responsável pelo estudo no Instituto Salk.

Estudos anteriores já haviam demonstrado a importância da ERRy no fornecimento de energia para os músculos.

Em 2011, os cientistas já sabiam que a superproteína estava presente no cérebro, mas não entendiam muito bem a função dela.

Os novos dados mostram que a proteína é bastante ativa no hipocampo, uma área do cérebro que requer bastante energia, pois lida com memória e o processamento de novos aprendizados.

"O que nós mostramos é que as memórias são realmente construídas sobre um andaime metabólico. Para entender a memória e o aprendizado, é preciso entender os circuitos subjacentes desses processos", diz Evans.

Veja também

Pesquisadores do Instituto Salk, órgão independente de investigações biológicas na Califórnia , descobriram que uma superpoteína (ERRy) é a responsável pelo alto rendimento em atividades físicas e mentais.

Com a capacidade de regular o fluxo de sangue pelo corpo, essa proteína explicaria porque alguns conseguem correr uma maratona sem cansar, enquanto outros demonstram uma capacidade além do normal para aprender coisas novas e memorizar datas, acontecimentos e números.

“Tudo isso se trata de obtenção de energia onde ela é necessária. O coração e os músculos precisam de uma onda de energia para realizar exercícios e neurônios precisam de uma onda de energia para formar novas memórias", diz, em comunicado, Ronald Evans, responsável pelo estudo no Instituto Salk.

Estudos anteriores já haviam demonstrado a importância da ERRy no fornecimento de energia para os músculos.

Em 2011, os cientistas já sabiam que a superproteína estava presente no cérebro, mas não entendiam muito bem a função dela.

Os novos dados mostram que a proteína é bastante ativa no hipocampo, uma área do cérebro que requer bastante energia, pois lida com memória e o processamento de novos aprendizados.

"O que nós mostramos é que as memórias são realmente construídas sobre um andaime metabólico. Para entender a memória e o aprendizado, é preciso entender os circuitos subjacentes desses processos", diz Evans.

Acompanhe tudo sobre:CalifórniaProteínas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Tecnologia

Mais na Exame