KaZaA: KaZaA Lite danifica estabilidade P2P
SÃO PAULO (19h03) - Começou a briga entre a Sharman Networks, criadora do KaZaA, e o programador russo que criou uma versão "undergroud" do programa, o KaZaA Lite. A companhia anda enviando "alertas legais" ao concorrente, onde não defende a propriedade intelectual de seu produto, mas sim a "estabilidade da rede P2P". Segundo o site […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.
SÃO PAULO (19h03) - Começou a briga entre a Sharman Networks, criadora do KaZaA, e o programador russo que criou uma versão "undergroud" do programa, o KaZaA Lite. A companhia anda enviando "alertas legais" ao concorrente, onde não defende a propriedade intelectual de seu produto, mas sim a "estabilidade da rede P2P".
Segundo o site Newsbytes.com, do jornal The Washington Post, a CEO da Sharman, Nikki Hemming, afirmou que pretende acabar com o clone de seu produto para "assegurar a estabilidade da rede utilizada pelos usuários do KaZaA". No entanto, a executiva não explicou como é que o software KaZaA Lite pode colocar em risco a rede FastTrack, que também é utilizada pelo Grokster.
Basicamente, o KaZaA Lite (leia KaZaA ganha clone para usuários irritados) burla a instalação do programa original, eliminando o software-espião da Brillant (problema que já aparentemente foi contornado pelo verdadeiro KaZaA) e também todos os banners publicitários.
A Sherman está mandando mensagens aos administradores de sites que disponibilizam o KaZaA Lite, ordenando que eles desistam do clone, diz o Newsbytes. A ironia, comenta a matéria, é que a própria Sharman está sendo processada pelas gravadoras e estúdios cinematográficos por pirataria.
Hemming, que já trabalhou na Virgin Interactive, afirmou que a versão do KaZaA sem o software-espião Altnet já foi baixada mais de três milhões de vezes até a semana passada. A executiva também disse, em uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (dia 24), que já está fazendo parte do "lobby", em Washington (EUA), para a criação de uma taxa justa para gravadores de música digital e mídias graváveis, ao invés do pagamento de direitos autorais compulsórios; uma taxa que poderá ser a mesma para fabricantes de eletrônicos, de computadores, de dispositivos de armazenamento, de programas para ripar e tocar músicas digitais e para empresas de cabo, telefonia e comunicação sem fio.