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Justiça dos EUA usa aviões para espionar smartphones

Usando aviões e torres de telecomunicações falsas, o Departamento de Justiça dos EUA tem acesso a mensagens de texto, fotos e outros dados de smartphones

Smartphones: um simples voo é capaz de captar informações de milhares de telefones (Atsushi Tomura/Getty Images)

Victor Caputo

Publicado em 14 de novembro de 2014 às 10h37.

São Paulo – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está usando aviões para interceptar sinais de telecomunicações e analisar smartphones nos EUA. A informação foi publicada pelo Wall Street Journal.

A técnica usa aviões para sobrevoar cidades e localizar suspeitos. Os aviões carregam uma espécie de torre telefônica falsa. Ela é capaz de analisar centenas de telefones simultaneamente.

De acordo com pessoas de dentro da operação, enquanto a torre procura pelo suspeito, os celulares de centenas de pessoas inocentes são analisados.

O programa teve início em 2007. Ele usa, ao menos, cinco aeroportos de grandes áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

Enquanto o avião (um Cessna) sobrevoa a área, ele vai analisando a localização, as pessoas e o conteúdo armazenado nos aparelhos. O sistema é capaz de encontrar um suspeito e repassar seu local com uma precisão de três metros.

As fontes do WSJ não revelaram qual a frequência ou duração dos voos. Apenas disseram que eles ocorrem “regularmente”.

Aparentemente, nem mesmo smartphones com criptografia podem proteger os usuários. A criptografia presente no iPhone 6 e na nova versão do Android não são suficientes para anular a tecnologia de espionagem.

Isso acontece por causa do falso sinal de comunicação enviado pelo avião. Smartphones e celulares usam a torre com sinal mais forte e próximo como prioridade para conexão.

O equipamento usado na espionagem consegue enganar os aparelhos. Apesar de não ter a melhor conexão, nem ser o mais próximo, os smartphones se conectam a ele.

O foco das investigações é em pessoas que estejam sob investigação do governo e em traficantes de drogas .

Versões mais novas do equipamento são capazes de puxar dos smartphones mensagens de texto, fotos e outros dados armazenados.

O Departamento de Justiça dos EUA não negou nem confirmou a existência do programa.

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São Paulo – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos está usando aviões para interceptar sinais de telecomunicações e analisar smartphones nos EUA. A informação foi publicada pelo Wall Street Journal.

A técnica usa aviões para sobrevoar cidades e localizar suspeitos. Os aviões carregam uma espécie de torre telefônica falsa. Ela é capaz de analisar centenas de telefones simultaneamente.

De acordo com pessoas de dentro da operação, enquanto a torre procura pelo suspeito, os celulares de centenas de pessoas inocentes são analisados.

O programa teve início em 2007. Ele usa, ao menos, cinco aeroportos de grandes áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

Enquanto o avião (um Cessna) sobrevoa a área, ele vai analisando a localização, as pessoas e o conteúdo armazenado nos aparelhos. O sistema é capaz de encontrar um suspeito e repassar seu local com uma precisão de três metros.

As fontes do WSJ não revelaram qual a frequência ou duração dos voos. Apenas disseram que eles ocorrem “regularmente”.

Aparentemente, nem mesmo smartphones com criptografia podem proteger os usuários. A criptografia presente no iPhone 6 e na nova versão do Android não são suficientes para anular a tecnologia de espionagem.

Isso acontece por causa do falso sinal de comunicação enviado pelo avião. Smartphones e celulares usam a torre com sinal mais forte e próximo como prioridade para conexão.

O equipamento usado na espionagem consegue enganar os aparelhos. Apesar de não ter a melhor conexão, nem ser o mais próximo, os smartphones se conectam a ele.

O foco das investigações é em pessoas que estejam sob investigação do governo e em traficantes de drogas .

Versões mais novas do equipamento são capazes de puxar dos smartphones mensagens de texto, fotos e outros dados armazenados.

O Departamento de Justiça dos EUA não negou nem confirmou a existência do programa.

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