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Japão quer impulsionar revolução na tecnologia financeira

As fintechs levantaram US$ 2,7 bilhões na China no ano passado e mais de US$ 1,5 bilhão na Índia, segundo dados do CB Insights

Fintechs: as fintechs levantaram US$ 2,7 bilhões na China no ano passado e mais de US$ 1,5 bilhão na Índia, segundo dados do CB Insights (Yuya Shino / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 16h40.

Tóquio - Após uma lenta adoção das empresas de tecnologia financeira, as fintechs, o Japão deve reduzir as restrições de investimentos que podem liberar o fluxo de capital em uma economia que está sentada em cerca de 9 trilhões de dólares em depósitos.

A regulamentação rigorosa, o fácil acesso a crédito devido às baixíssimas taxas de juros e a fraca demanda por serviços financeiros de uma população avessa a riscos que ainda prefere dinheiro a cartões estrangularam o avanço das fintechs no Japão.

As fintechs -em geral startups que desenvolvem tecnologias a partir de armazenamento de dados na nuvem até smartphones para fornecer empréstimos, seguros e serviços de pagamento - levantaram 2,7 bilhões de dólares na China no ano passado e mais de 1,5 bilhão de dólares na Índia, segundo dados do CB Insights.

As ventures nos EUA atrairam investimentos de cerca de 7,4 bilhões de dólares.

Em comparação, o investimento em ventures japonesas chegou a apenas 44 milhões de dólares nos primeiros nove meses de 2015.

Agora o órgão regulador do setor financeiro no Japão espera que regras mais flexíveis para investimento e um novo sistema para regulamentação de câmbio de moedas virtual seja apresentada ao parlamento em maio - o primeiro passo para o pontapé inicial na revolução fintech na terceira maior economia do mundo.

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As ventures nos EUA atrairam investimentos de cerca de 7,4 bilhões de dólares.

Em comparação, o investimento em ventures japonesas chegou a apenas 44 milhões de dólares nos primeiros nove meses de 2015.

Agora o órgão regulador do setor financeiro no Japão espera que regras mais flexíveis para investimento e um novo sistema para regulamentação de câmbio de moedas virtual seja apresentada ao parlamento em maio - o primeiro passo para o pontapé inicial na revolução fintech na terceira maior economia do mundo.

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