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Hacker que tentou vender lista com mais de 700 milhões de e-mails é preso

Sob o codinome Sanix, o invasor reuniu mais de 2 terabytes de informações como endereços de correio eletrônico, senhas e números de cartões de crédito

Hacker: um dos mais procurados cibercriminosos foi preso na Ucrânia nesta semana (Sergei KonkovTASS/Getty Images)
RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 21 de maio de 2020 às 14h03.

Última atualização em 21 de maio de 2020 às 14h12.

O Serviço de Segurança da Ucrânia (SSU) anunciou nesta terça-feira, 19, a prisão do hacker Sanix. O invasor ficou conhecido por tentar vender na internet um banco de dados que continha mais de 773 milhões de contas de e-mail e 21 milhões de senhas de acesso, além de códigos de segurança de cartões de crédito e credenciais de acesso a carteiras virtuais de criptomoedas .

O caso remete ao ano passado. Segundo as autoridades ucranianas, Sanix detinha ainda sete outros arquivos com endereços de e-mail e senhas. Em um mandado de busca e apreensão na residência dele, os policiais encontraram mais de 2 terabytes de informações roubadas.

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No geral, os dados pertencem a pessoas residentes na União Europeia e na América do Norte e ainda não há indícios que de que usuários brasileiros possam ter sido afetados pela ação de Sanix. Contudo, é possível checar se alguma conta de e-mail já foi vazada pelo site haveibeenpwned.com.

Segundo o site KrebsOnSecurity, muitas informações que estavam em posse do hacker já haviam sido divulgadas na internet em diferentes vazamentos. Desta forma não é possível afirmar que tenha sido Sanix quem obteve todos os dados, sendo a hipótese mais provável que ele apenas tenha reunido as informações em um único banco de dados.

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