Grupo de hackers rouba US$ 1 bilhão de 100 bancos pelo mundo
Os hackers russos, ucranianos, chineses e de vários países europeus já tinham operado há dois anos sem causar suspeitas
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 11h13.
Moscou - Um grupo de hackers roubou cerca de US$ 1 bilhão de cem bancos por todo o mundo, denunciou a companhia russa de segurança na internet Kaspersky em comunicado divulgado em seu site.
Segundo a empresa, que junto com Interpol e Europol se encarregou de investigar o que considerou uma "operação sem precedentes", os hackers russos, ucranianos, chineses e de vários países europeus já tinham operado há dois anos sem causar suspeitas.
Ao contrário de outros hackers, o grupo, chamado "Carbanak", não roubava as contas dos clientes dos bancos, e sim as das próprias instituições financeiras, fingindo que eram procedimentos feitos pelos funcionários.
Segundo os especialistas da Kaspersky, os criminosos demoravam entre dois e quatro meses para obter todos os dados necessários de um banco para fazer transações fraudulentas, com as quais levavam até US$ 10 milhões de uma entidade.
Esse era o tempo necessário desde que o primeiro computador na rede interna do banco era infectado através da técnica "phishing", que emula um software legal de uma entidade para pedir senhas do usuário, até a coleta do dinheiro de caixas automáticos.
Após acessar a rede, Carbanak localizava os computadores que administravam os sistemas de videovigilância, através dos quais aprendeu a imitar as atividades virtuais dos empregados do banco.
"Os hackers nem sequer tiveram que entrar nos servidores bancários. Só invadiam a rede e se dedicavam a aprender suas atividades comuns. Trata-se de um roubo verdadeiramente profissional", afirmou Sergei Golovanov, especialista da Kaspersky.
Moscou - Um grupo de hackers roubou cerca de US$ 1 bilhão de cem bancos por todo o mundo, denunciou a companhia russa de segurança na internet Kaspersky em comunicado divulgado em seu site.
Segundo a empresa, que junto com Interpol e Europol se encarregou de investigar o que considerou uma "operação sem precedentes", os hackers russos, ucranianos, chineses e de vários países europeus já tinham operado há dois anos sem causar suspeitas.
Ao contrário de outros hackers, o grupo, chamado "Carbanak", não roubava as contas dos clientes dos bancos, e sim as das próprias instituições financeiras, fingindo que eram procedimentos feitos pelos funcionários.
Segundo os especialistas da Kaspersky, os criminosos demoravam entre dois e quatro meses para obter todos os dados necessários de um banco para fazer transações fraudulentas, com as quais levavam até US$ 10 milhões de uma entidade.
Esse era o tempo necessário desde que o primeiro computador na rede interna do banco era infectado através da técnica "phishing", que emula um software legal de uma entidade para pedir senhas do usuário, até a coleta do dinheiro de caixas automáticos.
Após acessar a rede, Carbanak localizava os computadores que administravam os sistemas de videovigilância, através dos quais aprendeu a imitar as atividades virtuais dos empregados do banco.
"Os hackers nem sequer tiveram que entrar nos servidores bancários. Só invadiam a rede e se dedicavam a aprender suas atividades comuns. Trata-se de um roubo verdadeiramente profissional", afirmou Sergei Golovanov, especialista da Kaspersky.