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Google Glass terá 21 milhões de unidades vendidas até 2018

Google terá que superar obstáculos para consolidar gadget no mercado. Os principais, diz consultoria, são o preço, a barreira cultural e a monetização de apps

Desenvolvedores usam o Google Glass durante Google I/O 2013: gadget já está disponível para um número restrito de usuários e custa 1.500 dólares (Justin Sullivan/Getty Images)

Gabriela Ruic

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo – Recém-chegado às mãos dos primeiros usuários, os óculos de realidade aumentada desenvolvidos pelo Google têm um futuro promissor pela frente. De acordo com números do braço de pesquisa de mercado do site Business Insider, o BI Intelligence, a empresa deve vender 21 milhões de unidades do gadget nos próximos cinco anos.

A concretização desta estimativa positiva, contudo, está condicionada há maneira como o Google contornará alguns obstáculos. Para chegar a esta previsão, a consultoria avaliou um cenário no qual o gadget estaria sendo vendido por 500 dólares (hoje, ele está disponível por 1.500 dólares).

“O ritmo de queda no preço do Google Glass nos próximos anos será um fator determinante na rapidez com a qual o público adotará o gadget”, informaram os analistas. De acordo com eles, na ocasião do preço se manter na faixa atual, as vendas aumentariam em um passo mediano.

Quando avaliadas em um contexto no qual o gadget passou para entre 500 e 600 dólares em dois anos, os analistas notaram que a velocidade de vendas cresceria bruscamente.

Um segundo fator avaliado pela consultoria diz respeito ao que chamaram de “barreiras culturais”, ou seja, se as pessoas se sentirão à vontade o suficiente para usar o Google Glass em público.


Em relação a isso, a consultoria espera que, ao longo do tempo, o Google realize modificações ao design do gadget. Fato que contribuiria para que as pessoas superassem o visual “esquisito” do dispositivo e aceitassem usá-lo no dia a dia

Outro desafio que o Google terá de enfrentar é em relação aos apps para o Google Glass. Nesta caso, existem dois aspectos a serem observados. O primeiro deles diz respeito aos desenvolvedores. A empresa já informou, em diversas ocasiões, que, de início, não aceitará apps pagos e muito menos publicidade no gadget.

Um problema a ser contornado, neste caso, será a maneira como o Google irá auxiliar os desenvolvedores na monetização das suas criações e que, por sua vez, impactará diretamente na motivação que eles terão para inventar novos apps e experiências para o Google Glass.

Do ponto de vista dos anunciantes, o cenário é positivo. A consultoria espera que, assim que as empresas estiverem aptas a criarem anúncios que se encaixem nas diretrizes de design do Google Glass, “um novo mundo de oportunidades será criado”.

Já sob a ótica dos consumidores, será preciso que o dispositivo conte com nomes de peso. Como o Instagram, por exemplo. Quanto este momento chegar, o dispositivo certamente se tornará mais atraente para o público.Atualmente, existem oito apps prontos para o gadget: Facebook, Twitter, Tumblr, Path, Evernote, CNN, New York Times e Elle.

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São Paulo – Recém-chegado às mãos dos primeiros usuários, os óculos de realidade aumentada desenvolvidos pelo Google têm um futuro promissor pela frente. De acordo com números do braço de pesquisa de mercado do site Business Insider, o BI Intelligence, a empresa deve vender 21 milhões de unidades do gadget nos próximos cinco anos.

A concretização desta estimativa positiva, contudo, está condicionada há maneira como o Google contornará alguns obstáculos. Para chegar a esta previsão, a consultoria avaliou um cenário no qual o gadget estaria sendo vendido por 500 dólares (hoje, ele está disponível por 1.500 dólares).

“O ritmo de queda no preço do Google Glass nos próximos anos será um fator determinante na rapidez com a qual o público adotará o gadget”, informaram os analistas. De acordo com eles, na ocasião do preço se manter na faixa atual, as vendas aumentariam em um passo mediano.

Quando avaliadas em um contexto no qual o gadget passou para entre 500 e 600 dólares em dois anos, os analistas notaram que a velocidade de vendas cresceria bruscamente.

Um segundo fator avaliado pela consultoria diz respeito ao que chamaram de “barreiras culturais”, ou seja, se as pessoas se sentirão à vontade o suficiente para usar o Google Glass em público.


Em relação a isso, a consultoria espera que, ao longo do tempo, o Google realize modificações ao design do gadget. Fato que contribuiria para que as pessoas superassem o visual “esquisito” do dispositivo e aceitassem usá-lo no dia a dia

Outro desafio que o Google terá de enfrentar é em relação aos apps para o Google Glass. Nesta caso, existem dois aspectos a serem observados. O primeiro deles diz respeito aos desenvolvedores. A empresa já informou, em diversas ocasiões, que, de início, não aceitará apps pagos e muito menos publicidade no gadget.

Um problema a ser contornado, neste caso, será a maneira como o Google irá auxiliar os desenvolvedores na monetização das suas criações e que, por sua vez, impactará diretamente na motivação que eles terão para inventar novos apps e experiências para o Google Glass.

Do ponto de vista dos anunciantes, o cenário é positivo. A consultoria espera que, assim que as empresas estiverem aptas a criarem anúncios que se encaixem nas diretrizes de design do Google Glass, “um novo mundo de oportunidades será criado”.

Já sob a ótica dos consumidores, será preciso que o dispositivo conte com nomes de peso. Como o Instagram, por exemplo. Quanto este momento chegar, o dispositivo certamente se tornará mais atraente para o público.Atualmente, existem oito apps prontos para o gadget: Facebook, Twitter, Tumblr, Path, Evernote, CNN, New York Times e Elle.

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