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Fornecer dados de eleitor é inaceitável, diz Carmen Lúcia

Brasília – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que o fornecimento de informações sobre eleitores brasileiros a uma empresa...

Carmen Lúcia (Reprodução)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

Brasília – A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que o fornecimento de informações sobre eleitores brasileiros a uma empresa privada é inaceitável.

Desde o dia 23 de julho, está em vigor um acordo firmado entre o TSE e a empresa de proteção ao crédito Serasa Experian que prevê fornecimento e validação de dados que pode alcançar os 144 milhões de eleitores brasileiros.

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“Compartilhamento de informações nós não aceitamos de jeito nenhum, nem para fins judiciais, às vezes, que não sejam explicados. Mas, realmente, isso não é aceitável”, disse a ministra, no intervalo da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta tarde.

O acordo com a Serasa foi assinado pela então corregedora-geral de Justiça, Nancy Andrighi, e mantido pela atual corregedora, Laurita Vaz.

Cármen Lúcia ainda disse que vai consultar Laurita Vaz para obter informações mais detalhadas sobre o assunto.

A presidente do TSE achou “estranho” o fato de o assunto não ter sido levado a plenário pela então corregedora da Corte. “Quando há uma situação dessa natureza, se faz um processo e se leva ao plenário. Não sei porque desta vez isso não foi feito, levaram direto ao diretor como se fosse uma situação definida”.

Mesmo apresentando ressalvas à situação, Cármen Lúcia ressaltou que a corregedoria é “órgão sério” e que não vê nenhuma irregularidade. “Imagino isso que deva ter sido feito um estudo e eles se precipitaram talvez”, analisou. A ministra ainda informou que, embora o acordo com a Serasa já tenha sido publicado, nenhuma informação foi disponibilizada até o momento.

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