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Finep aprova financiamento de R$ 74 milhões para o projeto Trópico do CPqD

A Finep aprovou um financiamento de R$ 74 milhões para o projeto Trópico, do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), com recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações). A Finep já tem 16 projetos aprovados com recursos deste fundo, correspondendo a cerca de R$ 200 milhões no total. O CPqD […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h22.

A Finep aprovou um financiamento de R$ 74 milhões para o projeto Trópico, do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), com recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações). A Finep já tem 16 projetos aprovados com recursos deste fundo, correspondendo a cerca de R$ 200 milhões no total.

O CPqD é considerado o maior centro de pesquisa do setor na América Latina. O projeto Trópico desenvolve novas tecnologias para substituir as atuais centrais telefônicas.

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A nova tecnologia ajudará a reduzir os custos iniciais de implantação de redes e as despesas operacionais, ao mesmo tempo em que possibilitará o surgimento de novas aplicações, de maior valor agregado, que antes não eram possíveis em razão da infra-estrutura da telefonia convencional.

Capital de risco e tecnologia

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, vai adotar duas novas formas de fomentar investimentos em fundos de capital de risco no setor de tecnologia. A primeira é uma linha de co-financiamento às empresas em que a Finep emprestará, com juros e condições melhores que de mercado, um real para cada 1,50 real investido pelo fundo, que deve ser credenciado à instituição. Mas no caso de empresas de tecnologia que atuam em setores considerados de relevância social -- saúde, educação, meio ambiente e segurança pública - a contrapartida estatal poderá chegar a 1,50 real para cada um real aportado pelo fundo. O limite desse crédito é de 5 milhões de reais. O segundo incentivo é a venda a investidores privados de um fundo da opção de negociar cotas com a Finep.

Se ele estiver otimista em relação ao investimento, terá o direito de comprar cotas da instituição até que 70% do período de existência do fundo tenha se passado. Por outro lado, na ocasião de liquidação do fundo, se o investidor tiver perdas financeiras, ele poderá minimizá-las vendendo à Finep cotas a um preço maior do que elas passaram a valer. Nosso objetivo é alavancar o potencial de retorno dos fundos e assim fortalecer o mercado de capital de risco no país , diz Eduardo Tokarski, analista da área de investimentos em inovação da Finep. Segundo ele, esses incentivos começarão a ser oferecidos dentro de dois meses.

Colaborou Mario Grangeia, do Rio de Janeiro

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