Tecnologia

Facebook lança ofensiva para combater informações falsas sobre vacinas

Rede social rejeitará anúncios que contenham informações erradas sobre vacinas e desabilitará contas que continuem a violar as políticas da empresa

Grupos anti-vacinas cresceram no Facebook e rede social tomou decisão para impedi-los (iStock/Thinkstock)

Grupos anti-vacinas cresceram no Facebook e rede social tomou decisão para impedi-los (iStock/Thinkstock)

A

AFP

Publicado em 7 de março de 2019 às 21h44.

O Facebook lançou uma ofensiva nesta quinta-feira (7) para reprimir a disseminação de desinformações sobre vacinas na rede social, de 2,3 bilhões de membros.

A empresa tem sido pressionada nas últimas semanas para enfrentar o problema, em meio a surtos de sarampo nos Estados Unidos, atribuídos a um número crescente de pais que se recusam a vacinar seus filhos.

Legisladores dos EUA têm denunciado o aumento da incidência de doenças evitáveis na sequência de um movimento contra a vacinação infantil, em grande parte devido a rumores de que podem causar problemas de saúde ou de desenvolvimento.

Monika Bickert, vice-presidente de gerenciamento de políticas globais do Facebook, disse que a rede social reduzirá a distribuição de dados falsos e fornecerá aos usuários informações confiáveis sobre vacinas.

"Vamos reduzir a classificação de grupos e páginas que espalham informações erradas sobre vacinas em feeds de notícias e buscas", disse Bickert em um comunicado.

O Facebook também removerá o conteúdo enganoso das recomendações e previsões de busca, rejeitará anúncios que contenham informações erradas sobre vacinas e desabilitará as contas que continuem a violar as políticas da empresa relativas a informações sobre vacinas, acrescentou.

A empresa não permite mais segmentar com base no interesse dos usuários em "controvérsias sobre vacinas" e vai compartilhar materiais educacionais com usuários que se depararem com informações erradas.

Acompanhe tudo sobre:FacebookVacinas

Mais de Tecnologia

Zuckerberg critica falta de inovação da Apple: "Não sei se estão vendendo mais iPhones"

O Capitão América está diferente: Mark Zuckerberg se apresenta como herói da democracia

Os novos amigos do presidente: as razões que uniram as big techs a Trump

Pin People lança ferramenta para ajudar empresas a interpretar sentimentos dos colaboradores