Tecnologia

Facebook estende para todos os países proteção europeia sobre dados

Companhia americana é uma das primeiras multinacionais que anuncia a aplicação das novas regras europeias

Facebook: empresa anunciou, nesta quinta-feira (24), que aplicará a seus 2 bilhões de usuários no mundo o regulamento europeu sobre proteção de dados (Dado Ruvic/Reuters)

Facebook: empresa anunciou, nesta quinta-feira (24), que aplicará a seus 2 bilhões de usuários no mundo o regulamento europeu sobre proteção de dados (Dado Ruvic/Reuters)

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AFP

Publicado em 24 de maio de 2018 às 13h51.

O Facebook anunciou, nesta quinta-feira (24), que aplicará a seus 2 bilhões de usuários no mundo o regulamento europeu sobre proteção de dados (RGPD), que entra em vigor nesta sexta-feira (25).

A empresa americana está há semanas questionando seus usuários europeus se concordam com receber publicidade personalizada, ou se permitem ao Facebook usar suas tecnologias de reconhecimento facial nas fotos e nos vídeos compartilhados na rede social.

Essas perguntas se estenderão, agora, a todos os usuários do Facebook, acompanhadas de um lembrete sobre as informações sensíveis que podem ter compartilhado.

"A partir desta semana, pedimos a todo mundo no Facebook que consulte informações importantes sobre sua vida privada e sobre o controle de sua navegação no Facebook", indica no site da companhia californiana Erin Egan, encarregada das questões de privacidade da rede social.

"Nos pediram explicações mais claras sobre as informações que coletamos e sobre a forma como as utilizamos", completa Erin.

O Facebook estipulou uma diferença importante na aplicação mundial da norma europeia. Enquanto os usuários do restante do mundo poderão adiar por tempo indeterminado essa análise de seus ajustes de privacidade, um usuário europeu é forçado a estudar as novas condições de uso do Facebook para poder usar a rede social.

A companhia americana é uma das primeiras multinacionais que anuncia a aplicação das novas regras europeias, dois dias depois de seu fundador, Mark Zuckerberg, pedir desculpas ao Parlamento europeu pelas falhas da empresa na hora de proteger dados de seus usuários.

Segundo o RGPD, as grandes plataformas de Internet devem se assegurar de que têm o consentimento "livre, específico e informado" de seus usuários em relação a seus dados pessoais.

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