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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h16.
As fornecedoras de cartões dotados de chips, os smartcards, continuam tentando desmontar a maior barreira para a disseminação da tecnologia o custo, quatro a seis vezes superior ao dos plásticos com tarja magnética. A Orga Kartensysteme, por exemplo, apresenta na Cebit 2005, feira de tecnologia e telecomunicações que acontece em Hannover, Alemanha, um modelo de cartão inteligente que tenta melhorar a relação custo/benefício para seduzir as instituições financeiras. Além de ser mais barato, o EMV Lite Y é configurado para funcionar tanto com a bandeira Visa quanto com a Mastercard, uma novidade no mercado.
"De 1999 até hoje o custo dos smartcards já caiu 50%", diz Marcelo Bellini, diretor de vendas da Daruma Orga, a operação brasileira da Orga Kartensysteme. "Mas o importante é que não estamos falando de produtos comparáveis", afirma. Segundo Bellini, não há registro de casos de clonagem de smartcards. Além disso, é possível concentrar no mesmo cartão transações de crédito e débito, além do controle de programas de fidelidade.
Enquanto continua esperando um boom no setor financeiro, o mercado para cartões inteligentes colhe os frutos da expansão dos celulares GSM, que funcionam com um chip de dados. Em janeiro, os aparelhos GSM ativos no Brasil somavam 23,7 milhões.