Estudo afirma que órgão sexual feminino é "ninho" para zika
Um grupo de pesquisadores de várias instituições criou o primeiro modelo de uma infecção vaginal da zika em ratas
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2016 às 19h58.
Washington - O órgão sexual feminino é um "ninho" onde o vírus da zika pode se replicar durante um longo tempo e, após experiências realizadas com ratas grávidas , pode causar uma infecção cerebral no feto, é o que diz um novo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Cell".
Um grupo de pesquisadores de várias instituições, entre elas a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, criou o primeiro modelo de uma infecção vaginal da zika em ratas para tentar compreender os mecanismos que o vírus utiliza para "invadir o corpo a partir dos genitais" nas transmissões por contágio sexual.
"Aproveitando nossa experiência com o herpes genital, queremos entender como o vírus da zika se comporta quando é transmitido através do sexo", explicou a autora principal do estudo, a imunologista de Yale, Akiko Iwasaki.
A cientista e sua equipe descobriram que o vírus pode sobreviver e se replicar durante vários dias na mucosa vaginal das fêmeas de rato.
Ao infectar as ratas grávidas pela vagina, os cientistas comprovaram que os fetos se desenvolviam de maneira mais lenta que o normal e sofriam com infecção cerebral.
Os pesquisadores estão trabalhando agora para descobrir o caminho feito pelo vírus da mucosa vaginal até infectar o feto, um feito que consideram "muito preocupante".
Além disso, os especialistas buscam meios para bloquear a entrada do vírus pelo trato vaginal.
"Somos cautelosos sobre qualquer conclusão sobre a transmissão humana neste ponto, mas a vagina poderia ser um lugar onde o vírus da zika pode se replicar por um longo período. A vagina poderia ser um reservatório para o vírus em humanos, mas é preciso mais pesquisas", concluiu Iwasaki.
Uma pessoa que tem o vírus da zika pode transmiti-lo a seus parceiros através de relação sexual, inclusive se não apresentar os sintomas, e isto inclui por via vaginal, anal e oral, e também ao compartilhar brinquedos sexuais, segundo o guia sobre o vírus dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos Estados Unidos.
Washington - O órgão sexual feminino é um "ninho" onde o vírus da zika pode se replicar durante um longo tempo e, após experiências realizadas com ratas grávidas , pode causar uma infecção cerebral no feto, é o que diz um novo estudo publicado nesta quinta-feira pela revista "Cell".
Um grupo de pesquisadores de várias instituições, entre elas a Universidade de Yale, nos Estados Unidos, criou o primeiro modelo de uma infecção vaginal da zika em ratas para tentar compreender os mecanismos que o vírus utiliza para "invadir o corpo a partir dos genitais" nas transmissões por contágio sexual.
"Aproveitando nossa experiência com o herpes genital, queremos entender como o vírus da zika se comporta quando é transmitido através do sexo", explicou a autora principal do estudo, a imunologista de Yale, Akiko Iwasaki.
A cientista e sua equipe descobriram que o vírus pode sobreviver e se replicar durante vários dias na mucosa vaginal das fêmeas de rato.
Ao infectar as ratas grávidas pela vagina, os cientistas comprovaram que os fetos se desenvolviam de maneira mais lenta que o normal e sofriam com infecção cerebral.
Os pesquisadores estão trabalhando agora para descobrir o caminho feito pelo vírus da mucosa vaginal até infectar o feto, um feito que consideram "muito preocupante".
Além disso, os especialistas buscam meios para bloquear a entrada do vírus pelo trato vaginal.
"Somos cautelosos sobre qualquer conclusão sobre a transmissão humana neste ponto, mas a vagina poderia ser um lugar onde o vírus da zika pode se replicar por um longo período. A vagina poderia ser um reservatório para o vírus em humanos, mas é preciso mais pesquisas", concluiu Iwasaki.
Uma pessoa que tem o vírus da zika pode transmiti-lo a seus parceiros através de relação sexual, inclusive se não apresentar os sintomas, e isto inclui por via vaginal, anal e oral, e também ao compartilhar brinquedos sexuais, segundo o guia sobre o vírus dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) dos Estados Unidos.