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Ernest & Young na mira da SEC

SÃO PAULO - A SEC, comissão que regula as práticas comerciais nos Estados Unidos, acusou a empresa de auditoria Ernest & Young de ter violado a lei ao fechar um acordo de consultoria em marketing para uma das empresas por ela auditadas, a PeopleSoft. Pelas regras da Comissão, se for considerada culpada a Ernest & […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h25.

SÃO PAULO - A SEC, comissão que regula as práticas comerciais nos Estados Unidos, acusou a empresa de auditoria Ernest & Young de ter violado a lei ao fechar um acordo de consultoria em marketing para uma das empresas por ela auditadas, a PeopleSoft.

Pelas regras da Comissão, se for considerada culpada a Ernest & Young pode ser impedida de prestar auditoria a empresas públicas e pode até mesmo ser forçada a voltar atrás nos índices conferidos à PeopleSoft durante a época em que prestou serviços à mesma.

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Segundo o The Wall Street Journal, a SEC considerou o acordo fechado entre as duas empresas no final dos anos 1990 como "uma violação enorme às leis de segurança federais". Isso porque, na visão da comissão, a consultoria não poderia ter dado orientação sobre estratégias de mercado a uma empresa por ela auditada.

A Ernest já declarou que considera sua conduta "totalmente apropriada e admissível de acordo com os códigos profissionais" e que vai "se defender vigorosamente" contra as acusações.

O problema, segundo a matéria, é que a investigação contra a Ernest & Young põe à prova um dos principais executivos da SEC - Robert K. Herdman, que na época era vice-chairman da empresa de contabilidade. Herdman terá sua prática profissional avaliada não apenas no caso PeopleSoft como também nas atividades mantidas pela empresa com pelo menos outras quatro companhias enquanto as mesmas eram por ela auditadas. Hoje, o executivo responde pelo cargo de diretor de contabilidade da SEC.

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