Entregas da Amazon estão pegando fogo (literalmente); veja vídeo
Apesar das questões sobre a segurança dos produtos, todos ainda estão disponíveis na loja americana
Tamires Vitorio
Publicado em 11 de setembro de 2020 às 15h58.
Última atualização em 11 de setembro de 2020 às 16h36.
Mais de 1.500 clientes da varejista americana Amazon reportaram que seus aparelhos eletrônicos estão pegando fogo nos últimos dias — alguns, inclusive, estão até explodindo.
Os relatos dos clientes afirmam que alguns micro-ondas estão soltando faíscas quando ligados, que cabos USB começam a pegar fogo assim que ligados, entre outras várias situações reportadas pela CNN americana. O que todos eles têm em comum? Segundo a imprensa dos Estados Unidos, apenas uma coisa: todos os produtos foram vendidos por terceiros dentro do marketplace da varejista de Jeff Bezos.
Apesar das questões sobre a segurança dos produtos, todos ainda estão disponíveis na loja.
Em um review de um carregador de carro, um usuário colocou uma foto que mostra uma fumaça saindo do compartimento onde ele foi ligado com o seguinte comentário: "Assim que eu o liguei em meu carro, aconteceu uma pequena explosão e faíscas voaram para todos os lugares e pegaram fogo". Em relação a um micro-ondas, um usuário comentou: "Tive ele por quase quatro meses e minha casa quase pegou fogo".
Essa não é a primeira vez que a Amazon enfrenta problema com terceiros. Recentemente alguns estavam vendendo comidas mofadas nos Estados Unidos.
À CNN, a Amazon afirmou que respondeu aos comentários dos itens que pegaram fogo e os retiraram da loja online, mas não foi o que aconteceu — alguns dos produtos continuam disponíveis.
Uma cliente verificada publicou um vídeo de um dos micro-ondas dando problema (e quase pegando fogo) enquanto ela o utilizava perto de uma criança que é ouvida chorando ao fundo.
Essa não é a primeira vez que a Amazon sofre críticas por causa de produtos defeituosos. Segundo o site americano The Verge mais de 60 denúncias em relação à segurança dos produtos foram feitas na última década, segundo um relatório de janeiro.