Tecnologia

Em artigo, Julian Assange critica ação militar dos EUA na Síria

São Paulo - O ciberativista Julian Assange, que desde junho do ano passado está refugiado na embaixada equatoriana no Reino Unido, escreveu um artigo para o jornal...

Assange (Reuters)

Assange (Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h26.

São Paulo - O ciberativista Julian Assange, que desde junho do ano passado está refugiado na embaixada equatoriana no Reino Unido, escreveu um artigo para o jornal australiano The Age, em que critica a postura dos Estados Unidos em buscar uma resolução militar contra a Síria.

Para Assange, é necessário se recordar das lições do Iraque, quando as Forças Armadas americanas atacaram o país do Oriente Médio após utilizarem provas falsas de que o regime do então líder Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa. 

De acordo com o ciberativista, documentos divulgados pelo Wikileaks afirmavam que os Estados Unidos já pretendiam realizar uma ação armada contra a Síria desde 2011. Na opinião de Assange, a saída do presidente Bashar al-Assad enfraqueceria a influência da Rússia na região, antiga antagonista americana, além de desestabilizar o governo iraniano. 

Na tarde deste sábado, o presidente americano Barack Obama confirmou que seu país realizará uma intervenção militar contra a Síria. O motivo para a ação se deve ao ataque químico que matou mais de 1,4 mil sírios na última semana: de acordo com o governo dos Estados Unidos, o regime de Assad foi responsável por autorizar o massacre. 

Obama afirmou que pedirá aprovação do Congresso americano para o ataque, mas não esperará uma possível resolução das Nações Unidas. Neste sábado, inspetores da ONU deixaram a Síria após investigar mais detalhes sobre o ataque químico. 

 

Acompanhe tudo sobre:INFOseguranca-digitalWikiLeaks

Mais de Tecnologia

Suprema Corte dos EUA examina caso de proibição do TikTok

Pequim lança tecnologias para facilitar pagamentos de estrangeiros no aeroporto

Vendas da TCL na América do Norte devem crescer 30% em 2025

Com menos moderação, Meta já tinha plano de 'cuidado com posts' para grandes anunciantes, diz jornal