Tecnologia

Crime eletrônico gerou perdas de US$ 117,4 bilhões

Crimes eletrônicos geraram perdas de US$ 117,4 bilhões no mundo todo nos últimos 12 meses


	Rapaz opera um computador em competição de hackers: relatório revela que ataques afetaram 378 milhões de vítimas e significaram um custo médio de US$ 309 a cada uma
 (Thomas Samson/AFP)

Rapaz opera um computador em competição de hackers: relatório revela que ataques afetaram 378 milhões de vítimas e significaram um custo médio de US$ 309 a cada uma (Thomas Samson/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 13h08.

Madri - Os crimes eletrônicos geraram perdas de US$ 117,4 bilhões no mundo todo nos últimos 12 meses, transformando-se em "um dos negócios mais lucrativos que não sofreu a crise".

Foi o que explicou nesta terça-feira o diretor de marketing da companhia de antivírus Norton by Symantec, Roberto Testa, que tornou público seu relatório anual sobre crimes eletrônicos.

Roberto revela que os ataques informáticos afetaram 378 milhões de vítimas e significaram um custo médio de US$ 309 a cada uma.

As vítimas do crime eletrônico costumam ser homens (64%) e os países mais afetados pelos ataques são Rússia, China e África do Sul.

Estados Unidos lidera o custo a escala mundial do crime eletrônico com US$ 39,146 bilhões seguido da China, com 37,79 bilhões e Europa, com 12,14 bilhões.

A companhia destacou que quase uma de cada duas pessoas não tomada as precauções básicas em tabletes e smartphones como são a proteção com contra-senhas, o software antivírus ou a cópia de segurança de seus arquivos.

O relatório também sustenta que 38% dos usuários sofreram um ataque em seu dispositivo móvel nos últimos 12 meses.

"Os usuários móveis se esqueceram da segurança em nome da comodidade. Joga-se com esses dispositivos, compra-se com eles e até se consultam dados financeiros mas se esquecem de protegê-los", manifestou Roberto.


O porta-voz insistiu que o perfil do criminoso mudou: "É silencioso, móvel e social. Quer passar despercebido para obter mais informação e poder lucrar. Sabe do aumento dos dispositivos móveis e quer aproveitar a confiança emocional que oferecem as redes sociais para suplantar a identidade e poder enganar mais facilmente".

Ao todo, 62% dos entrevistados pela Norton está concorda que atualmente não existe privacidade em linha e 40% desejariam poder eliminar permanentemente algum conteúdo pessoal presente na rede.

As redes sociais continuam sendo um dos canais para realizar ataques: 12% de seus usuários afirmam que foram hackeados em alguma conta e uma de cada dez pessoas acessa as contas de seu parceiro e de amigos sem permissão.

Além disso, quase quatro em cada dez usuários das redes sociais não desliga sua sessão quando terminam de utilizá-las - o que facilita as invasões.

O relatório indica que 49% dos internautas utilizam seus dispositivos tanto para o trabalho como para o uso pessoal.

"Estão sendo utilizados dados profissionais e pessoais na mesma conta, o que está construindo uma estrada vulnerável para acessar ambos", concluiu o diretor de marketing do Norton by Symantec.

O estudo se baseia em uma pesquisa "online" com 13.022 usuários de 24 países com idades compreendidas entre 18 e 64 anos.

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