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Crescimento do comércio eletrônico esbarra na falta de hábito

Segundo a Associação Brasileira de e-business, entre empresas que adotam e-business, a média de vendas online sobre total de transações é de apenas 8,7%. Nos casos em que a proporção supera 30%, as compan

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h21.

Não é o receio com a segurança que inibe o desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil. Uma pesquisa da Associação Brasileira de e-business verificou que 49% dos entrevistados atribuem à falta de hábito o principal inibidor do crescimento do comércio eletrônico. A dificuldade foi traduzida em números: o crescimento do setor vai desacelerar de uma expansão de 15% em 2004 para 9% neste ano. Apenas 39% dos executivos consultados consideram imprescindível ter um canal de relacionamento eletrônico com os clientes.

O levantamento abrange 72 companhias, das quais 19 participaram de uma segunda etapa mais detalhada entre elas, grandes empresas como AES Eletropaulo, Bayer, CSN, Klabin, Siemens e Votorantim. A segurança foi o segundo problema mais mencionado, com 28% das respostas. Um terço das empresas pesquisadas simplesmente não praticam transações eletrônicas, sejam corporativas (B2B), sejam de atendimento direto ao consumidor (B2C). Entre as empresas que operam e-business, as vendas online representam só 8,7%, na média, do volume total de vendas.

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As empresas que transacionam mais de 30% de suas vendas pela internet consideram que estão próximas do limite (leia reportagem de EXAMEsobre a exceção representada pela Gol, com suas vendas de passagens pela internet). "Esse limite provavelmente existe em função da impossibilidade de incluir clientes menores, que não possuem capacidade ou cultura tecnológica, ou mesmo alguns de maior porte que ainda não enxergam benefícios no e-business", avalia a pesquisa.

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