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Cortina de fumaça defende caixas eletrônicos contra ladrões

A Caixa está implantando, em 1.700 agências, um sistema que zera a visibilidade em torno dos caixas eletrônicos quando um ataque é detectado

Agência da Caixa: o banco está instalando o sistema de fumaça em 1.700 unidades (Lia Lubambo/EXAME.com)

Maurício Grego

Publicado em 10 de junho de 2014 às 18h27.

São Paulo -- O ladrão enfia uma banana de dinamite na saída de dinheiro, acende o pavio e, em segundos, tem acesso ao interior do caixa eletrônico.

Esse tipo de ataque, infelizmente, se tornou comum no Brasil. Isso estimulou o surgimento de soluções tecnológicas criativas para evitá-lo.

Uma delas, que a Caixa já vem testando há algum tempo em suas agências, usa uma cortina de fumaça para zerar a visibilidade em torno do caixa eletrônico.

“Quando a fumaça é liberada, os ladrões desistem e tentam fugir”, diz Rogério Camargo, diretor executivo da AlarmTek, a empresa de equipamentos de segurança que forneceu o sistema para a Caixa.

“Quase sempre, a liberação da fumaça evita a explosão. A agência sofre apenas danos relativamente leves, como um porta de vidro quebrada”, conta Camargo.

“Houve casos em que os ladrões conseguiram explodir o caixa eletrônico. Mas não levaram o dinheiro. Em um dos ataques, a polícia foi rápida e conseguiu pegá-los“, prossegue ele.

Para que isso dê certo, o sistema precisa ser extremamente rápido. Uma rede de sensores espalhados pela agência detecta a invasão. Quando isso acontece, demora apenas um décimo de segundo até que a central de controle acione o dispositivo que libera a fumaça.

Ela é, na verdade, uma névoa formada por partículas de glicol, substância inofensiva para os seres humanos. O glicol é mantido em tanques ocultos acima do teto da agência bancária. Cada tanque tem capacidade suficiente para vários disparos.

“Em oito segundos, a visibilidade no ambiente passa a ser praticamente zero”, afirma Camargo. EXAME.com acompanhou uma demonstração do sistema durante o evento CIAB, da Febraban, na semana passada. A fumaça, de fato, zera a visibilidade no ambiente.

Segundo Camargo, a AlarmTek já instalou esse sistema de proteção em cerca de mil agências da Caixa. O plano é tê-lo em 1.700 delas, metade da rede de atendimento do banco.

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São Paulo -- O ladrão enfia uma banana de dinamite na saída de dinheiro, acende o pavio e, em segundos, tem acesso ao interior do caixa eletrônico.

Esse tipo de ataque, infelizmente, se tornou comum no Brasil. Isso estimulou o surgimento de soluções tecnológicas criativas para evitá-lo.

Uma delas, que a Caixa já vem testando há algum tempo em suas agências, usa uma cortina de fumaça para zerar a visibilidade em torno do caixa eletrônico.

“Quando a fumaça é liberada, os ladrões desistem e tentam fugir”, diz Rogério Camargo, diretor executivo da AlarmTek, a empresa de equipamentos de segurança que forneceu o sistema para a Caixa.

“Quase sempre, a liberação da fumaça evita a explosão. A agência sofre apenas danos relativamente leves, como um porta de vidro quebrada”, conta Camargo.

“Houve casos em que os ladrões conseguiram explodir o caixa eletrônico. Mas não levaram o dinheiro. Em um dos ataques, a polícia foi rápida e conseguiu pegá-los“, prossegue ele.

Para que isso dê certo, o sistema precisa ser extremamente rápido. Uma rede de sensores espalhados pela agência detecta a invasão. Quando isso acontece, demora apenas um décimo de segundo até que a central de controle acione o dispositivo que libera a fumaça.

Ela é, na verdade, uma névoa formada por partículas de glicol, substância inofensiva para os seres humanos. O glicol é mantido em tanques ocultos acima do teto da agência bancária. Cada tanque tem capacidade suficiente para vários disparos.

“Em oito segundos, a visibilidade no ambiente passa a ser praticamente zero”, afirma Camargo. EXAME.com acompanhou uma demonstração do sistema durante o evento CIAB, da Febraban, na semana passada. A fumaça, de fato, zera a visibilidade no ambiente.

Segundo Camargo, a AlarmTek já instalou esse sistema de proteção em cerca de mil agências da Caixa. O plano é tê-lo em 1.700 delas, metade da rede de atendimento do banco.

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