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Corte Suprema britânica retoma caso de Assange nesta quinta

Sete juízes devem opinar sobre a extradição do criador do WikiLeaks à Suécia

Assange é requerido pela Suécia por supostamente ter cometido três delitos de agressão sexual e um de estupro a duas mulheres suecas em agosto de 2010, o que ele nega (Peter Macdiarmid/Getty Images)

Assange é requerido pela Suécia por supostamente ter cometido três delitos de agressão sexual e um de estupro a duas mulheres suecas em agosto de 2010, o que ele nega (Peter Macdiarmid/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 11h33.

Londres - A Corte Suprema britânica retomou nesta quinta-feira a audiência sobre o recurso de Julian Assange, fundador do WikiLeaks e acusado de crimes sexuais, contra sua extradição à Suécia, etapa que se centrará nos argumentos da Promotoria.

Na primeira sessão, realizada na quarta-feira, a defesa de Assange insistiu que o pedido de extradição do australiano, de 40 anos, não é legalmente válido, já que deveria ter sido emitido por um tribunal e não por um promotor.

A audiência foi retomada nesta quinta às 8h30 (horário de Brasília) na Corte Suprema, onde sete juízes devem opinar sobre sua entrega à Suécia.

Julian Assange compareceu nesta quinta à audiência judicial, enquanto do lado de fora do Supremo se reuniam dezenas de simpatizantes seus, com cartazes de apoio a ele e ao soldado Bradley Manning, processado nos Estados Unidos por ter revelado ao WikiLeaks informações confidenciais desse país.

Assange foi detido em Londres em 7 de dezembro de 2010, dias depois de cinco jornais de todo o mundo terem publicado milhares de conversas diplomáticas vazadas pelo WikiLeaks e é requerido pela Suécia por supostamente ter cometido três delitos de agressão sexual e um de estupro a duas mulheres suecas em agosto de 2010, o que ele nega.

O fundador do WikiLeaks, que está em prisão domiciliar na Inglaterra desde sua detenção, recorreu ao Supremo depois que o Tribunal Superior aprovou em novembro sua entrega à Suécia, confirmando a decisão tomada em fevereiro de 2010 por outra corte. 

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