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Corte britânica confirma liberdade condicional a Julian Assange

Juiz de Westminister já havia decidido pela liberdade sob fiança, mas promotores haviam recorrido da sentença

Ativista já teria arrecadado dinheiro para pagar a fiança, segundo advogados (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 11h20.

São Paulo – A Alta Corte britânica decidiu nesta quinta-feira (16) pela liberdade condicional do fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, preso sob acusações de estupro e agressão sexual. O juiz Duncan Ouseley rejeitou o recurso apresentado pela Promotoria da Coroa do Reino Unido que pedia a manutenção da prisão, confirmando a decisão da última terça-feira (14) do juiz Howard Riddle, da cidade de Westminister.

A liberdade de Assange depende agora do pagamento de uma fiança de 200 mil libras (cerca de R$ 535 mil), valor que, segundo os advogados do ativista, já está na conta e pronto para ser transferido. Além de pagar a fiança, o australiano ainda terá de cumprir uma série de regras, como cumprir toque de recolher e entregar seu passaporte, que ficará em poder de autoridades britânicas.

Assange, criador do site que há duas semanas divulga telegramas confidenciais de diplomatas norte-americanos, ficou detido por nove dias em uma cela isolada, da qual saía apenas uma hora por dia, e teve suas correspondências censuradas, segundo seus advogados. Acusado na Suécia de estupro e agressão sexual contra duas mulheres, o ativista nega as acusações, que diz serem politicamente motivadas.

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A liberdade de Assange depende agora do pagamento de uma fiança de 200 mil libras (cerca de R$ 535 mil), valor que, segundo os advogados do ativista, já está na conta e pronto para ser transferido. Além de pagar a fiança, o australiano ainda terá de cumprir uma série de regras, como cumprir toque de recolher e entregar seu passaporte, que ficará em poder de autoridades britânicas.

Assange, criador do site que há duas semanas divulga telegramas confidenciais de diplomatas norte-americanos, ficou detido por nove dias em uma cela isolada, da qual saía apenas uma hora por dia, e teve suas correspondências censuradas, segundo seus advogados. Acusado na Suécia de estupro e agressão sexual contra duas mulheres, o ativista nega as acusações, que diz serem politicamente motivadas.

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