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Coreia do Sul reconhece erro de atribuir ciberataque a China

Seul confundiu o IP chinês com a direção de uma das entidades financeiras afetadas

Computadores são vistos com problemas após um ataque de hackers a principal redação da emissora YTN, em Seul (Divulgação/YTN)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 09h05.

Seul - Seul reconheceu nesta sexta-feira que errou ao atribuir a um Protocolo de Internet (IP) chinês o ciberataque sofrido na quarta-feira por bancos e redes de televisão, ao confundí-lo com a direção de uma das entidades financeiras afetadas.

A direção de IP atribuída ao ataque pertence a um computador da rede interna do banco Nonhyun, um dos três afetados junto ao Shinhan e Jeju, que foi confundida com uma direção similar localizada na China , segundo revelou nesta sexta a Comissão de Comunicações da Coreia do Sul (KCC).

Após o achado e a correspondente retificação, o organismo não deu novas pistas sobre a possível autoria do ciberataque, embora tenha ressaltado que "não descarta nenhuma possibilidade" e inclusive assegurou que segue mantendo a hipótese principal que a agressão virtual tenha vindo do estrangeiro.

A KCC, que expropriou o disco rígido do computador infectado do Nonhyun, ressaltou que está realizando uma investigação profunda para localizar "todas as rotas de infiltração possíveis".

Quanto às sequelas do ciberataque dois dias depois, a KCC indicou que os bancos Shinhan e Jeju recuperaram completamente suas redes e o Nonghyup está ainda em processo de normalização de seu sistema, enquanto as emissoras de televisão (KBS, YTN e MBC) ainda não restabeleceram nem 10% de seus sistemas atacados.

O Governo da Coreia do Sul disse ontem que tem "fortes suspeitas" de que o regime de Pyongyang está por trás do ataque cibernético, o que poderia ser confirmardo ou descartardo nos próximos dias à medida que a investigação avance.

As suspeitas sobre a Coreia do Norte correspondem aos antecedentes dos últimos cinco anos, nos quais Seul coloca o país vizinho como culpado de vários ciberataques aos órgãos públicos e privados do país.

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Após o achado e a correspondente retificação, o organismo não deu novas pistas sobre a possível autoria do ciberataque, embora tenha ressaltado que "não descarta nenhuma possibilidade" e inclusive assegurou que segue mantendo a hipótese principal que a agressão virtual tenha vindo do estrangeiro.

A KCC, que expropriou o disco rígido do computador infectado do Nonhyun, ressaltou que está realizando uma investigação profunda para localizar "todas as rotas de infiltração possíveis".

Quanto às sequelas do ciberataque dois dias depois, a KCC indicou que os bancos Shinhan e Jeju recuperaram completamente suas redes e o Nonghyup está ainda em processo de normalização de seu sistema, enquanto as emissoras de televisão (KBS, YTN e MBC) ainda não restabeleceram nem 10% de seus sistemas atacados.

O Governo da Coreia do Sul disse ontem que tem "fortes suspeitas" de que o regime de Pyongyang está por trás do ataque cibernético, o que poderia ser confirmardo ou descartardo nos próximos dias à medida que a investigação avance.

As suspeitas sobre a Coreia do Norte correspondem aos antecedentes dos últimos cinco anos, nos quais Seul coloca o país vizinho como culpado de vários ciberataques aos órgãos públicos e privados do país.

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