China rejeita acusação de espionagem cibernética feita pelos EUA
Pequim também chamou o relatório norte-americano que acusa o país de "irresponsável"
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2011 às 10h44.
Pequim - Na sexta-feira, Pequim rejeitou um relatório norte-americano sobre espionagem online, classificando-o como "irresponsável", e rejeitou a acusação de que a China emprega a espionagem cibernética para roubar lucrativos segredos comerciais e tecnológicos norte-americanos.
O relatório dos serviços de inteligência dos EUA alegou na quinta-feira que a China e a Rússia estão utilizando a espionagem cibernética para impulsionar o desenvolvimento de suas economias, o que reprenta uma ameaça para a prosperidade e segurança dos EUA.
O texto, preparado para o Congresso, alega que existem tantas informações valiosas disponíveis em redes de computadores que intrusos estrangeiros podem obter grandes quantidades de dados sem grande risco de detecção.
Serviços de inteligência, empresas e indivíduos estrangeiros vêm intensificando seus esforços para roubar informações sobre tecnologias norte-americanas cujo desenvolvimento custou milhões de dólares, de acordo com o relatório do National Counterintelligence Executive, um departamento do governo norte-americano.
Mas Hong Lei, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, rejeitou o relatório e reafirmou a posição que Pequim adota há muito tempo, declarando que a China deseja ajudar.
"Os ataques online são notórios porque atravessam facilmente as fronteiras nacionais e são anônimos. Identificar os atacantes sem executar uma investigação detalhada, e fazer inferências a respeito deles, é irresponsável e pouco profissional", disse Hong em seu briefing diário a repórteres, que lhe perguntaram sobre o relatório.
"Minha esperança é de que a comunidade internacional consiga abandonar os preconceitos e trabalhe em estreito contato com a China a fim de manter a segurança online", acrescentou.
O relatório norte-americano reconhece a dificuldade de determinar quem exatamente é responsável por ataques cibernéticos.
Companhias norte-americanas registraram intrusões originadas da China em suas redes de computadores, mas as agências de inteligência norte-americanas não são capazes de confirmar quem são os responsáveis específicos pelos ataques.
Agentes norte-americanos de inteligência dizem que tentar adquirir tecnologia sigilosa é parte da política nacional de promoção do desenvolvimento na China e Rússia.
O Departamento de Estado norte-americano anunciou em junho ter pedido que Pequim investigasse as alegações do Google quanto a um grande ataque de hackers que a empresa diz ter se originado na China.
Pequim - Na sexta-feira, Pequim rejeitou um relatório norte-americano sobre espionagem online, classificando-o como "irresponsável", e rejeitou a acusação de que a China emprega a espionagem cibernética para roubar lucrativos segredos comerciais e tecnológicos norte-americanos.
O relatório dos serviços de inteligência dos EUA alegou na quinta-feira que a China e a Rússia estão utilizando a espionagem cibernética para impulsionar o desenvolvimento de suas economias, o que reprenta uma ameaça para a prosperidade e segurança dos EUA.
O texto, preparado para o Congresso, alega que existem tantas informações valiosas disponíveis em redes de computadores que intrusos estrangeiros podem obter grandes quantidades de dados sem grande risco de detecção.
Serviços de inteligência, empresas e indivíduos estrangeiros vêm intensificando seus esforços para roubar informações sobre tecnologias norte-americanas cujo desenvolvimento custou milhões de dólares, de acordo com o relatório do National Counterintelligence Executive, um departamento do governo norte-americano.
Mas Hong Lei, porta-voz do Ministério do Exterior chinês, rejeitou o relatório e reafirmou a posição que Pequim adota há muito tempo, declarando que a China deseja ajudar.
"Os ataques online são notórios porque atravessam facilmente as fronteiras nacionais e são anônimos. Identificar os atacantes sem executar uma investigação detalhada, e fazer inferências a respeito deles, é irresponsável e pouco profissional", disse Hong em seu briefing diário a repórteres, que lhe perguntaram sobre o relatório.
"Minha esperança é de que a comunidade internacional consiga abandonar os preconceitos e trabalhe em estreito contato com a China a fim de manter a segurança online", acrescentou.
O relatório norte-americano reconhece a dificuldade de determinar quem exatamente é responsável por ataques cibernéticos.
Companhias norte-americanas registraram intrusões originadas da China em suas redes de computadores, mas as agências de inteligência norte-americanas não são capazes de confirmar quem são os responsáveis específicos pelos ataques.
Agentes norte-americanos de inteligência dizem que tentar adquirir tecnologia sigilosa é parte da política nacional de promoção do desenvolvimento na China e Rússia.
O Departamento de Estado norte-americano anunciou em junho ter pedido que Pequim investigasse as alegações do Google quanto a um grande ataque de hackers que a empresa diz ter se originado na China.