Brasileiros começam a apostar em aplicativos para substituir academias
Segundo pesquisa da Freeletics, 40% dos brasileiros sedentários darão prioridade a apps para tentar seguir um estilo de vida saudável em 2019
Gustavo Gusmão
Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 05h59.
Última atualização em 8 de janeiro de 2019 às 05h59.
São Paulo — As academias parecem ter encontrado rivais de peso nos apps para celulares na luta contra a balança vivida por alguns brasileiros. Ou pelo menos é isso que aponta o primeiro Mapa Nacional do Impacto da Tecnologia no Esporte e Sedentarismo, um novo estudo conduzido pela empresa alemã Freeletics. Segundo a pesquisa, 40% dos brasileiros sedentários darão prioridade aos aplicativos de exercícios físicos, e não às tradicionais academias, para tentar seguir um estilo de vida mais saudável em 2019.
Além disso, 37% dos mais de 2 mil entrevistados no Brasil, todos sedentários, planejam substituir completamente suas visitas aos estabelecimentos pelo uso de apps. Entre todos os ouvidos para o estudo, apenas 18% acreditam que as soluções digitais, como o próprio Freeletics ou o Samsung Health, entre outros rivais, não são tão efetivas quanto as séries de exercícios feitas nas academias.
O motivo para a maior adoção dos aplicativos tem a ver com os preços: 61% dos entrevistados na pesquisa disseram que não estão dispostos a pagar pelo acompanhamento profissional com os valores praticados hoje em dia. Assim, mesmo que sejam mais impessoais, os apps surgem como uma alternativa mais em conta para ao menos planejar os treinos.
O que ainda faz falta para o público ouvido pelo estudo é o acompanhamento de alimentação. Segundo o Mapa Nacional, 73% das pessoas gostariam que os apps de exercícios ajudassem a controlar a dieta, agindo como nutricionistas, algo que ainda não é exatamente comum entre as soluções disponíveis no mercado. Mas, no passo atual, não deve demorar muito para que esse cenário mude.