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Brasil fica em 21º entre 30 países em ranking de banda larga

O país obteve um índice geral no placar de 50%, baseado em uma média de parâmetros que incluem percepção de qualidade e conectividade

Internet: no parâmetro de conectividade, o Brasil ficou com 47% e a Argentina registrou 40% (Thinkstock/BartekSzewczyk)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 18h25.

São Paulo - O Brasil ficou em 21º lugar dentre 30 países no índice de experiência de banda larga da empresa de pesquisas Ovum divulgado nesta segunda, 14.

O país obteve um índice geral no placar de 50%, baseado em uma média de parâmetros que incluem percepção de qualidade para o consumidor e conectividade.

O país ficou à frente apenas de Vietnã, Malásia, Índia, Argentina, África do Sul, Arábia Saudita, Indonésia, Filipinas e Egito.

O mercado brasileiro, assim como o argentino, está acima da média nas Américas em termos de "ritmo de crescimento" – índice que une taxa de crescimento de acessos fixos, taxa de migração para velocidades mais altas, aumento de IPs per capita e crescimento da média da velocidade.

O Brasil obteve índice de 73%, enquanto a Argentina ficou com 70%. No parâmetro de conectividade (leva em consideração quantidade de competidores, penetração, capacidade internacional de banda por usuário, preço da conexão, investimento das operadoras e participação no PIB, além de velocidade média), o Brasil ficou com 47%, com a Argentina registrando 40%.

O parâmetro de rede coleta dados de velocidade de banda larga residencial, tempo de carregamento de página, velocidade de download de uma música, lag (demora na resposta) em videogames, tempo para o começo da reprodução de um vídeo e buffer de vídeo, além do indicador de média nacional de banda para download.

Nele, o Brasil ficou com 46%, enquanto a Argentina obteve 37% e o México, 60%.

Em experiência de aplicações, há um critério bem mais subjetivo: expectativa de banda larga, taxa de instalação, confiança na prestação do serviço, qualificação da velocidade banda larga, experiência em navegação na Internet e em serviço de streaming de música e vídeo.

Nesse, o Brasil ficou novamente à frente apenas da Argentina, com 45%, contra 32% do país vizinho. Já o México obteve 52%.

Critério subjetivo

O país que obteve o maior índice no geral foi a Suécia (com 88%), seguida de Romênia (81%) e Canadá (80%). O estudo da Ovum ressalta que os dados "não dependem apenas de desempenho objetivo, mas também de experiência subjetiva e expectativas".

Assim, alguns mercados mais maduros podem esperar mais da qualidade da banda larga, obtendo menor índice em qualidade percebida.

Como era de se esperar, o que está levando o consumidor a desejar mais de sua banda larga são os conteúdos em vídeo, especialmente em alta definição.

De acordo com a Ovum, a velocidade mínima da banda larga fixa definida pelos consumidores na pesquisa deve ser de 10 Mbps.

Importante lembrar que em janeiro deste ano, a agência reguladora dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC), definiu como banda larga naquele país as conexões com velocidades acima de 25 Mbps de download e 4 Mbps de upload.

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São Paulo - O Brasil ficou em 21º lugar dentre 30 países no índice de experiência de banda larga da empresa de pesquisas Ovum divulgado nesta segunda, 14.

O país obteve um índice geral no placar de 50%, baseado em uma média de parâmetros que incluem percepção de qualidade para o consumidor e conectividade.

O país ficou à frente apenas de Vietnã, Malásia, Índia, Argentina, África do Sul, Arábia Saudita, Indonésia, Filipinas e Egito.

O mercado brasileiro, assim como o argentino, está acima da média nas Américas em termos de "ritmo de crescimento" – índice que une taxa de crescimento de acessos fixos, taxa de migração para velocidades mais altas, aumento de IPs per capita e crescimento da média da velocidade.

O Brasil obteve índice de 73%, enquanto a Argentina ficou com 70%. No parâmetro de conectividade (leva em consideração quantidade de competidores, penetração, capacidade internacional de banda por usuário, preço da conexão, investimento das operadoras e participação no PIB, além de velocidade média), o Brasil ficou com 47%, com a Argentina registrando 40%.

O parâmetro de rede coleta dados de velocidade de banda larga residencial, tempo de carregamento de página, velocidade de download de uma música, lag (demora na resposta) em videogames, tempo para o começo da reprodução de um vídeo e buffer de vídeo, além do indicador de média nacional de banda para download.

Nele, o Brasil ficou com 46%, enquanto a Argentina obteve 37% e o México, 60%.

Em experiência de aplicações, há um critério bem mais subjetivo: expectativa de banda larga, taxa de instalação, confiança na prestação do serviço, qualificação da velocidade banda larga, experiência em navegação na Internet e em serviço de streaming de música e vídeo.

Nesse, o Brasil ficou novamente à frente apenas da Argentina, com 45%, contra 32% do país vizinho. Já o México obteve 52%.

Critério subjetivo

O país que obteve o maior índice no geral foi a Suécia (com 88%), seguida de Romênia (81%) e Canadá (80%). O estudo da Ovum ressalta que os dados "não dependem apenas de desempenho objetivo, mas também de experiência subjetiva e expectativas".

Assim, alguns mercados mais maduros podem esperar mais da qualidade da banda larga, obtendo menor índice em qualidade percebida.

Como era de se esperar, o que está levando o consumidor a desejar mais de sua banda larga são os conteúdos em vídeo, especialmente em alta definição.

De acordo com a Ovum, a velocidade mínima da banda larga fixa definida pelos consumidores na pesquisa deve ser de 10 Mbps.

Importante lembrar que em janeiro deste ano, a agência reguladora dos Estados Unidos, a Federal Communications Commission (FCC), definiu como banda larga naquele país as conexões com velocidades acima de 25 Mbps de download e 4 Mbps de upload.

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