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As 10 personalidades mais criativas nos negócios

Ranking anual da revista Fast Company elege as pessoas mais criativas e inovadoras do mundo

1º: Lady Gaga e a ousadia marcante
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 13h14.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h39.

São Paulo - Ela conquistou sua fama como a "nova Madonna", mas hoje Lady Gaga dispensa apresentações. Aos 24 anos, Stefani Joanne Angelina Germanotta - seu nome de nascimento - é o maior fenômeno da música pop atual. A receita de sucesso da cantora está na grande criatividade nos figurinos (que incluem rolinhos de cabelo feitos de latas de refrigerante e óculos de cigarros acesos), nos videoclipes super-produzidos e nas referências tiradas de outros artistas.Lady Gaga não tem vergonha de reaproveitar ideias, sons e imagens, e isso a faz um grande sucesso de originalidade. Inspirada no som de Madonna, Michael Jackson, David Bowie, Queen, Cher e Cindy Lauper, Gaga estourou no show business e na internet. Em tempos de pirataria, já vendeu mais de 10 milhões de álbuns e teve mais de 1 bilhão de vídeos assistidos no You Tube. Por essa combinação de originalidade e referências externas, Lady Gaga é o primeiro lugar da lista de pessoas mais criativas nos negócios da revista Fast Company ( veja a reportagem da Fast Company ).
  • 2. 2º: Eddy Cue, uma mente por trás de Steve Jobs

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  • Para muitos, quem deveria figurar entre os primeiros lugares em criatividade seria o presidente da Apple, Steve Jobs. No entanto, o vice-presidente de serviços de internet da empresa mostrou seu valor e, pelo menos desta vez, ficou à frente do chefe. Eddy Cue, de 46 anos, foi o responsável pelo primeiro movimento de criação e lançamento do iTunes Music Store, em 2003, e foi um dos principais desenvolvedores da Apple Online Store, cuja previsão é movimentar um mercado de 4 bilhões de dólares até 2012.Desde o final da década de 80 trabalhando na Apple, Cue também foi o criador da suíte de aplicativos multimídia iLife, para computadores Mac. Ele é formado em Ciência da Computação e Economia pela Universidade Duke, nos Estados Unidos. Seu próximo desafio será romper o domínio do leitor eletrônico Kindle por meio do iPad e da iBook Store. Se depender de Eddy Cue, a Apple vai permanecer onde ele nunca esteve: debaixo dos holofotes.
  • 3. 3º: Elizabeth Warren, a xerife de Wall Street

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  • Mais do que advogada e professora de direito na Universidade de Harvard, Elizabeth Warren presidiu o Congressional Oversight Panel, órgão do congresso responsável por encontrar formas de resgatar o sistema bancário dos Estados Unidos, criado a partir da crise que estourou em 2008. Um dos resultados foi a criação do atual Consumer Protection Act (Ato de Proteção ao Consumidor, numa tradução livre), que se tornou lei assinada pelo presidente americano Barack Obama em julho deste ano.O ato é considerado a mais significativa mudança na regulação do sistema financeiro desde a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, afetando todas as agências reguladoras do sistema e mudando quase todos os pontos relativos à indústria de serviços financeiros dos Estados Unidos. Neste mês, Elizabeth Warren foi nomeada assessora especial de Obama para supervisionar o desenvolvimento do novo órgão de proteção ao consumidor. Não é à toa que, em maio deste ano, a revista americana Time apelidou a advogada de "xerife de Wall Street".
  • 4. 4º: Shiro Nakamura, estratégia além do design na Nissan

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    Não basta ser criativo no visual, é preciso pensar no resultado e na popularidade do produto que se cria. Shiro Nakamura, chefe de design da montadora Nissan, entendeu muito bem essa necessidade. Encabeçando uma equipe de criadores fora de Tóquio, ele já lançou modelos baseados em sapatos, videogames e até em abelhas. Mas sua criatividade aflorou mesmo quando compreendeu que era preciso desenhar um carro que agradasse a maioria dos consumidores e não apenas aqueles pertencentes a certos nichos.Esse entendimento culminou com o lançamento do carro elétrico Leaf (que significa folha, em inglês), que começa a ser vendido em dezembro deste ano nos Estados Unidos e Japão. Leaf é o primeiro carro "popular" ecologicamente correto e, por isso, Nakamura procurou elaborar um design mais do que bonito, mas também que traduza os valores sociais e gostos mais comuns, para alcançar ainda mais gente. No quarto lugar da lista da Fast Company, Nakamura soube usar a criatividade para vender melhor.
  • 5. 5º: Ryan Murphy, criador de Glee, coloca os "perdedores" no foco

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    Até o ano passado, todo seriado de TV americano sobre adolescentes mostrava a mesma coisa: os "feios e perdedores" querendo ser como os "bonitos e populares". Esse padrão foi quebrado quando Ryan Murphy, junto com Brad Falchuk e Ian Brennan, criou Glee, série do gênero comédia/musical, produzida pela FOX e transmitida, no Brasil, pelo canal Fox. O pano de fundo da produção mostra uma escola nos Estados Unidos que tenta resgatar o coral de alunos e, assim, une um grupo de “perdedores” com vozes de dar inveja a qualquer um.Hits de sucesso, como Somebody to Love, de Freddy Mercury, e Endless Love, de Lionel Richie, fazem parte do repertório que já vendeu 4 milhões de discos. A série criada e produzida por Ryan Murphy rendeu vários prêmios, como o Golden Globe Awards e People’s Choice Awards, e também um contrato milionário como produtor de cerca de 24 milhões de dólares com a FOX, sem contar a participação nos lucros. Ao lançar Glee, Murphy mostrou que é possível fazer diferente, mesmo usando o igual.
  • 6. 6º: Steve Burd, CEO da Safeway, foca na saúde

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    O presidente da rede americana de supermercados Safeway, Steve Burd, ganhou grande reconhecimento e atuou fortemente na discussão pública sobre saúde nos Estados Unidos. Mesmo formado em economia – e não em medicina, Burd elaborou um plano de saúde para os funcionários da empresa que serviu de exemplo para outras companhias.No plano, os funcionários poderiam receber descontos no seguro de saúde se eles mostrassem que não fumam, estão com peso saudável, boa pressão arterial e nível aceitável de colesterol. Com essa política, o custo da saúde na empresa subiu 2% de 2005 a 2009, enquanto na maioria das outras o aumento foi de 40%. Agora, a ação do CEO para melhorar a saúde de seus funcionários é lei nos Estados Unidos, e Steve Burd lançou a Safeway Saúde, subsidiária que cria planos semelhantes para outras companhias.
  • 7. 7º: Chris Anderson espalha boas ideias

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    Ele não escreveu o livro sobre a "cauda longa", nem é editor-chefe da revista americana Wired. Apesar de levar o mesmo nome, o Chris Anderson que figura no sétimo lugar em criatividade da lista da Fast Company tem trabalhado em uma frente um pouco diferente. Anderson é curador da TED (Technology Entertainment and Design), uma conferência global para disseminar "ideias que valem a pena espalhar". Até pouco tempo atrás, o foco principal da TED era em tecnologia e design. Agora, o leque de temas discutidos no evento está bem maior, englobando pesquisa e prática de ciência e cultura. O local também se expandiu dos Estados Unidos para a Europa e Ásia.Chris Anderson está na curadoria da TED desde 2001, quando foi adquirida pela Sapling Foundation, sua fundação sem fins lucrativos focada em pensar em novas maneiras de lidar com as principais questões globais, por meio do incentivo à mídia, tecnologia e empreendedorismo. Um dos grandes méritos do jornalista, que também atua no mercado editorial americano, é ter conseguido espalhar mais as ideias da TED. Neste ano, voluntários traduziram milhares de vídeos das discussões em 76 idiomas, além de lançarem as TEDx, 500 edições independentes ocorridas em 70 países, em 35 línguas, só no primeiro ano.
  • 8. 8º: Hannah Jones, da Nike, troca conhecimento pela sustentabilidade

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    Para a vice-presidente de negócios sustentáveis e inovação da Nike, Hannah Jones, a criatividade é maior quando se pode, ao mesmo tempo, ter um olhar de fora e trabalhar internamente na companhia. Assim, ela criou o GreenXchange, uma plataforma com licença Creative Commons para que as empresas possam compartilhar patentes ecologicamente sustentáveis. Com essa iniciativa, a Nike já liberou mais de 400 novas patentes para trocar com outras companhias.Na mesma onda colaborativa, Hannah Jones também criou o PopTech, uma rede de inovação aberta que reúne pesquisadores e líderes para investigar o impacto social das novas tecnologias e procurar formas de solucionar os problemas do mundo. O PopTech conta com laboratórios que desenvolvem projetos inovadores e mais sustentáveis para, ao mesmo tempo, dar rendimentos às empresas parceiras e não agredir o ambiente.
  • 9. 9º: James Cameron revoluciona o cinema com 3D

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    O cineasta James Cameron escreveu e dirigiu nada menos do que os dois filmes de maior bilheteria da história do cinema: Titanic (1997) e Avatar (2009). Este último teve um orçamento de 500 milhões de dólares, mas a arrecadação foi recorde, de cerca de 2,7 bilhões de dólares no mundo todo. Não foi por acaso. Com vasta experiência em efeitos especiais, o bacharel em Física e ex-caminhoneiro James Cameron causou impacto na indústria cinematográfica. Avatar foi feito integralmente com a tecnologia 3D, para o qual foram usadas câmeras especiais.Entre seus filmes de grande sucesso e muitos efeitos especiais, estão O Exterminador do Futuro (1984), O Exterminador do Futuro 2:o julgamento final (1991) e Aliens: o resgate (1986). Sua última produção, Avatar, rendeu nove indicações ao Oscar de 2010 e três estatuetas. Mas Cameron não pretende interromper este sucesso. A sequência Avatar 2, também em 3D, já está em fase de pré-produção e o lançamento está previsto para 2013.
  • 10. 10º: Qi Lu, da Microsoft, quer combater a busca do Google

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    O chinês Qi Lu tem um gigante para combater: o Google. Presidente dos serviços online Bing Microsoft, Lu usa as constantes atualizações na ferramenta de busca para fazer crescer a participação da empresa no mercado, atualmente em 12%. Se depender da experiência no mercado, ele tem grandes chances de alcançar seus objetivos. Qi Lu tem 20 patentes registradas, é graduado em Física pela Universidade Fudan, na China, e, em 1996, obteve grau de PhD em Ciência da Computação, pela Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.Antes de entrar na Microsoft, Lu trabalhou em laboratórios de pesquisa na IBM, de 1996 a 1998, e foi para o Yahoo!, onde desenvolveu tecnologias no setor de busca. De lá, foi direto para a Microsoft, que se uniu ao Yahoo! para lançar o Bing e acirrar a concorrência com o Google. Hoje, aos 48 anos, ele está preparado para uma guerra de titãs, na qual o internauta vai definir o vencedor.
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