Tecnologia

App alerta israelenses sobre ataque iminente de foguetes

Israelenses descobriram uma nova forma de identificar iminentes ataques por foguetes a partir da Faixa de Gaza, por meio de um app chamado Red Alert


	Explosão em Gaza: app foi baixado por cerca de 500.000 israelenses e tem outros 50.000 usuários nos EUA
 (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Explosão em Gaza: app foi baixado por cerca de 500.000 israelenses e tem outros 50.000 usuários nos EUA (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 14h59.

Jerusalém - Os israelenses descobriram uma nova forma de identificar iminentes ataques por foguetes a partir da Faixa de Gaza, por meio de um aplicativo de telefone celular.

Militantes do Hamas dispararam mais de 1.000 foguetes da Faixa de Gaza contra cidades israelenses na semana passada. Normalmente, sirenes alertam os moradores sobre os ataques, e eles têm entre 15 e 90 segundos para encontrar abrigos em suas casas.

Muitos adquiriram um aplicativo chamado Red Alert para seus telefones, que também alerta sobre a chegada de foguetes.

"A ideia inicial era ajudar as pessoas no sul. Nós não pensamos que seria necessário para ajudar as pessoas em Jerusalém e Tel Aviv, mas isso acontece", disse Ari Sprung, um dos criadores do aplicativo.

Israel respondeu aos ataques de foguetes - a maioria interceptada pelo sistema chamado Cúpula de Ferro - com ataques aéreos contra os locais de lançamento em Gaza.

A maioria dos foguetes lançados da Faixa de Gaza desde 2005 era destinada a cidades do sul, mas o Hamas e outros grupos militantes palestinos têm agora projéteis que podem alcançar outras regiões de Israel.

O aplicativo foi baixado por cerca de 500.000 israelenses e tem outros 50.000 usuários da versão em inglês nos Estados Unidos.

Quando um foguete é lançado, o Exército de Israel toca sirenes e também notifica os servidores do Red Alert. Seus servidores não aguentaram o fluxo no início, quando os projéteis tinham como destino Jerusalém e Tel Aviv, mas eles foram rapidamente substituídos por outros com maior capacidade.

"A razão principal para criarmos o aplicativo foi salvar vidas", disse o Sprung, que nasceu nos Estados Unidos e trabalha em Jerusalém. "Eu espero que possamos retirá-lo do ar no futuro." 

Acompanhe tudo sobre:AppsIsraelPalestina

Mais de Tecnologia

Galaxy Z Flip 6: conheça os detalhes do smartphone usado pelos atletas nas Olimpíadas

Meta pagará US$ 1,4 bilhão ao estado Texas por uso indevido de tecnologia de reconhecimento facial

Carteira do Google testa pagamento por PIX em contas do C6 e PicPay

Apple avalia anúncios no Apple TV+ com parceria da Barb Audiences

Mais na Exame