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Agentes ambientais coíbem ação de caçadores na Mata Atlântica

A operação foi feita por agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais

Mata Atlântica (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 06h48.

Operação de combate à caça e extração ilegal de palmito, na madrugada desta terça-feira (30), em Garatucaia, distrito do município de Angra dos Reis, litoral sul fluminense, destruiu quatro ranchos de caçadores em área protegida de Mata Atlântica e prendeu um caçador.

A operação foi feita por agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão da Secretaria de Estado do Ambiente, com o apoio de agentes da Polícia Militar Ambiental e do Instituto Estadual do Ambiente.

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Os policiais e fiscais disfarçaram-se de caçadores, manifestaram intenção de pernoitar na região e avançaram pela mata durante a manhã, detendo em flagrante um caçador que tinha em posse um esquilo e pássaros mortos a tiros. Também foram apreendidos três espingardas, dois trabucos, apitos de caça e cápsulas de munição.

De acordo com o coordenador da Cicca, coronel PM José Maurício Padrone, é importante dar continuidade às ações para acabar com a atuação ilegal dos caçadores. "A área em questão é uma importante fração de Mata Atlântica, e já estava sendo monitorada há tempos, visando a mapear a movimentação de caçadores para o abate de animais silvestres", disse.

O coronel ressaltou que o amplo conhecimento do terreno, por parte dos caçadores, dificulta as prisões."Os caçadores, na maioria das vezes, são pessoas muito simples, mas dentro da mata são verdadeiros doutores, e conseguem se antecipar à chegada da fiscalização. Estamos usando toda tecnologia disponível para identificar esses marginais, e recomendo fortemente que eles abandonem essa prática, porque uma vez presos, irão para a cadeia, já que a caça com arma de fogo é crime inafiançável", alertou Padrone.

Os caçadores presos respondem por porte ilegal de arma de fogo e material de caça em área de mata protegida, arriscam-se a penas de até quatro anos de reclusão e multas individuais até R$ 10 mil.

Editor Stênio Ribeiro

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